IFSertãoPE adere à greve nacional dos servidores federais da educação


Ação é motivada pela falta de reajustes, mudanças nos planos de carreiras dos servidores e a falta de avanço das negociações. Servidores do IFSertãoPE se reuniram nesta quarta para debater início da greve
Na manhã desta quarta-feira (10), a Reitoria do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, resolveu aderir à greve nacional dos servidores federais em educação. Ação é motivada pela falta de reajustes, mudanças nos planos de carreiras dos servidores e a falta de avanço das negociações com os servidores.
Reitoria IFSertãoPE, em Petrolina
Reprodução / Google Street View
Em nota divulgada no site do IFSertãoPE, a instituição informa que a grave se estende a todos os campi, exceto o Campus Petrolina, que decidiu aderir ao movimento a partir do dia 15 de abril. Confira nota na íntegra:
“O IFSertãoPE comunica à sociedade que os servidores deste Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, conforme deliberado em assembleias conduzidas pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
A greve terá início a partir do dia 10 de abril na Reitoria e nos campi Petrolina Zona Rural, Ouricuri, Salgueiro, Floresta, Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista. Por sua vez, o Campus Petrolina decidiu aderir ao movimento a partir do dia 15 de abril.
A gestão do IFSertãoPE dialogará com o Comitê de greve para buscar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos, garantindo a continuidade dos serviços essenciais e o respeito aos direitos dos servidores”.
Leia mais
Greve de professores e funcionários: quase 300 campi de institutos federais estão sem aula
“A gente vem sofrendo há alguns anos, de congelamento salarial, que descumpre esse preceito constitucional de que a gente tem esse direito de, pelo menos, uma revisão anual para que se equipare minimamente ao que o funcionário privado tem no seu reajuste de salário mínimo e nós não temos. Essa seria a busca de uma recomposição para diminuir os efeitos da inflação nos últimos anos” explica Hortência Costa, assistente administrativa do IfSertãoPE.
Membro do comando de greve, Marcos Uchoa explica como fica o funcionamento dos setores essenciais nos campi durante o período de paralisação das atividades, mas destacou que ainda não há definição de quais serial esses serviços.
“Nós estamos fizemos ontem uma reunião com a gestão da reitoria e é importante que nós esclareçamos isso: cada comando de greve vai fazer um acordo com a gestão daquela unidade para definir o que é serviço essencial em cada campus. Na reitoria, nós temos apenas servidores administrativos, salvo um ou outro professor que está assumindo cargo. Nos campi, têm professores, alunos, atividades de pesquisa e extensão, cuidados com animais, que algumas unidades têm. Então, cada unidade vai definir o que é essencial”, destaca.
Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE
Adicionar aos favoritos o Link permanente.