Existe coexistência harmoniosa entre humanidade e máquina?


A regulação da IA tem sido objeto de intenso debate em todo o mundo, representando um desafio multifacetado. Inteligência artificial
Autor desconhecido
Diante do ritmo acelerado do avanço tecnológico, a interseção entre ética, lei e tecnologia emerge como um ponto imprescindível de debate em escala global. Isso nos leva a ponderar: até que ponto a tecnologia tem realmente facilitado a vida da sociedade e impulsionado sua evolução?
O progresso veloz das novas tecnologias na era pós-industrial, com a ascensão da internet e da cibercultura, tem instigado mudanças profundas na sociedade, com impactos marcantes nas relações humanas e organizacionais. A integração de indivíduos, empresas, dispositivos, redes, inteligência artificial e internet, sem as barreiras do tempo ou de limitações geográficas, tem sido um catalisador desse fenômeno.
A conjuntura atual apela para uma reflexão aprofundada sobre como moldar um futuro em que a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial (IA), seja desenvolvida e utilizada de maneira a respeitar e promover os valores fundamentais da humanidade.
Para Diogo Guanabara, coordenador da Pós de Direito Digital da Faculdade Baiana, “Há uma urgência em regulamentar o uso da IA por empresas privadas e poder público. A governança responsável é vital para garantir que a tecnologia beneficie a todos, minimizando riscos e assegurando equidade e justiça.”
Embora as tecnologias de IA ofereçam benefícios significativos para a humanidade, também suscitam preocupações éticas fundamentais, incluindo o potencial para a amplificação de preconceitos, resultando em discriminação e desigualdade. A transparência no funcionamento dos algoritmos e a proteção dos direitos humanos são aspectos muito importantes que devem ser abordados na regulamentação da IA.
A importância do controle humano no uso da IA é incontestável, visando evitar possíveis abusos ou erros que poderiam ser cometidos por máquinas sem intervenção humana. No entanto, a regulamentação deste campo é um desafio complexo, com diferentes abordagens sendo discutidas em todo o mundo.
A União Europeia está programada para debater a regulamentação da IA em abril, enquanto no Brasil, o tema está em pauta no Congresso Nacional. O debate no Senado brasileiro destacou a importância da proteção dos dados pessoais ao lidar com a regulamentação da IA, enfatizando a necessidade de garantir a privacidade e o consentimento informado dos indivíduos.
Nesse contexto, a Faculdade Baiana de Direito e Gestão reconhece a importância de preparar profissionais para os desafios éticos e legais da rápida evolução da Inteligência Artificial (IA), tendo este tema como um dos focos da especialização em Direito Digital. A faculdade convidou a startup Escavador para colaborar no projeto pedagógico da Pós em Direito Digital, proporcionando suporte à trilha de aprendizagem em IA e Legal Analytics. Uma parceria essencial para um curso mais conectado ao mercado e para que os estudantes compreendam as transformações do Direito na sociedade atual.
À medida que avançamos rumo a um futuro impulsionado pela IA, é imperativo que nos comprometamos com uma regulamentação ética e equitativa que promova o bem-estar humano e respeite os valores fundamentais da sociedade. O diálogo contínuo e a colaboração entre diversos setores serão essenciais para forjar um caminho sustentável e inclusivo para a tecnologia do futuro.
Na Pós em Direito Digital da Baiana, você aprenderá sobre as mudanças legais na era digital, incluindo internet, proteção de dados, e crimes cibernéticos. Matrículas abertas com descontos de lançamento. Cursos de 12 meses com TCC. Clique para se inscrever. https://cursos.faculdadebaianadedireito.com.br/pos-graduacoes/
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