Defensoria Pública de SP atende vítimas e testemunhas de violência policial durante a Operação Escudo


Segundo o órgão, o atendimento será oferecido enquanto as ações durarem. Viaturas de polícia desceram a serra em direção ao litoral de SP após nova Operação Escudo ser instaurada
Reprodução/Redes Sociais e Carlos Abelha/TV Tribuna
A Defensoria Pública de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (7), que vai prestar atendimento e coletar relatos de vítimas e testemunhas de violência policial durante a nova Operação Escudo, estabelecida no litoral paulista.
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Segundo o órgão, o atendimento será prestado enquanto a operação durar. Não há um prazo divulgado oficialmente sobre o final das ações policiais na região.
Ainda de acordo com a Defensoria Pública do estado, o atendimento será oferecido de segunda a sexta-feira nas unidades locais da Defensoria e pelo Núcleo Especializado de Cidadania de Direitos Humanos (NCDH).
Confira abaixo os endereços e contatos para atendimento:
Unidade Guarujá
Av. Adhemar de Barros, 1327, Jardim Helena Maria, Guarujá-SP
Das 10h às 17h
(13) 2101-9000
[email protected]
Unidade Praia Grande
Rua Apolônio Dias da Silva, 51, Vila Mirim, Praia Grande-SP
Das 10h às 17h
(13) 2102-1100
[email protected]
Unidade São Vicente
Rua Jacob Emmerich, 944, Centro, São Vicente-SP
Das 8h às 15h
(13) 2102-3929 / 2102-3930
[email protected]
Unidade Santos
Rua João Pessoa, 241, Centro, Santos-SP
Das 10h às 17h
(13) 2102-2450
[email protected]
Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos
Av. Liberdade, 32, 3º andar, São Paulo-SP
Das 10h às 17h
(11) 3489-2676 / (11) 99965-6036
[email protected]
Morte de policiais
No dia 26 de janeiro, o policial militar Marcelo Augusto da Silva foi morto na rodovia dos Imigrantes, na altura de Cubatão. Ele foi baleado enquanto voltava para casa de moto na rodovia. Uma grande quantidade de munições estava espalhada na rodovia. O armamento de Marcelo, no entanto, não foi encontrado.
Segundo a Polícia Civil, Marcelo foi atingido por um disparo na cabeça e dois no abdômen. Ele integrava o 38º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) de São Paulo, mas fazia parte do reforço da Operação Verão em Praia Grande (SP).
No dia 2 de fevereiro, o policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Samuel Wesley Cosmo morreu durante patrulhamento de rotina na Praça José Lamacchia, no bairro Bom Retiro. O agente chegou a ser socorrido para a Santa Casa de Santos (SP), mas morreu na unidade.
Uma gravação de câmera corporal obtida pelo g1 mostra o momento em que o soldado da Rota foi baleado no rosto durante um patrulhamento no bairro Bom Retiro.
No dia 7 de fevereiro, o cabo PM José Silveira dos Santos, do 2⁰ Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), morreu após ser baleado durante patrulhamento no bairro Jardim São Manoel, em Santos. Segundo a Polícia Civil, durante a ação, um suspeito pulou do quarto andar de um prédio e morreu. Outro policial militar e um outro suspeito também foram baleados e estão internados.
Sete mortes
Com a morte dos policiais, uma nova fase da Operação Escudo começou na Baixada Santista. As ações policiais na região tem o objetivo de localizar e prender os envolvidos pela morte dos policiais. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, sete pessoas morreram em confrontos com a polícia.
Cinco pessoas foram presas. O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) para questionar sobre atualizações da Operação Escudo, mas ainda não obteve retorno.
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