VÍDEO: Garçom mata colega a facadas por causa de água em copo de suco


Crime ocorreu na região do Riacho Fundo, no Distrito Federal. Vítima reclamou que suco tinha que ser puro. Garçom esfaqueia colega de trabalho após discussão sobre água em copo de suco.
Um garçom, de 31 anos, matou a facadas o colega de trabalho após uma discussão sobre a quantidade de água em um copo de suco, no Riacho Fundo II, no Distrito Federal. Câmeras de segurança flagraram o assassinato (veja vídeo acima).
As imagens mostram o momento em que o homem chega, de motocicleta e aborda o colega de trabalho que estava caminhando. Ele desce da moto e os dois ficam frente a frente. Em seguida, o homem de 31 anos dá várias facadas no garçom, mesmo após ele já ter caído no chão.
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O crime foi no dia 27 de janeiro, mas as imagens só foram divulgadas pela Polícia Civil nesta quarta-feira (7). A vítima foi identificada como Robson da Silva Ramos, de 37 anos.
A polícia não divulgou o nome do homem que deu as facadas. Ele foi preso nesta terça (6).
Água no suco
De acordo com o delegado Pedro Sardá, da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), que investiga o caso, o garçom, que é o suspeito de ter cometido o crime, colocou muita água no suco para um cliente. O colega de trabalho Robson da Silva Ramos reclamou, e explicou que o suco teria que ser puro.
Os dois trabalhavam no bar desde que ele foi inaugurado, há cerca de três meses. Depois da discussão sobre a água no suco, os garçons continuaram o trabalho.
Quando encerrou o expediente, Robson da Silva Ramos foi embora a pé. O outro garçom saiu de motocicleta, esperou o colega em uma rua e o esfaqueou.
Segundo a polícia, por conta da quantidade de perfurações sofridas e de terem sido em pontos do corpo de alta gravidade, Robson da Silva Ramos morreu na hora.
Prisão
Faca utilizada pelo autor do crime para matar o colega de trabalho.
Divulgação/PCDF
O suspeito do crime foi preso em casa, no Gama. Conforme a polícia, no momento da prisão ele carregava cocaína e, por isso, também foi autuado por porte de substância entorpecente.
O garçom foi levado para a carceragem da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), do Departamento de Polícia Especializada (DPE). De acordo com a polícia, se condenado por homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e por meio que impossibilitou a defesa da vítima — ele pode cumprir uma pena de até 30 anos de prisão.
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