Acusados de matar ex-presidente da OAB de Porto Feliz são condenados pela Justiça

Davi Geraldo Romero foi condenado a 20 anos de prisão e Ederson Luiz Camargo Cruz recebeu pena de 22 anos de prisão. Júri ocorreu nesta quarta-feira (10) e durou cerca de 13 horas. Ari Mancio de Camargo foi encontrado morto com marcas de tiro em Porto Feliz (SP)
Paulo Henrique Baldini/Portando Click/Reprodução
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou os dois homens acusados de matar o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Porto Feliz, Ari Mancio de Camargo O júri, formado por sete pessoas, ocorreu nesta quarta-feira (10) no Fórum da cidade e durou cerca de 13 horas.
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Ari foi morto a tiros em agosto de 2022. Davi Geraldo Romero foi condenado a 20 anos de prisão pelo crime. Já Ederson Luiz Camargo Cruz recebeu pena de 22 anos de prisão. O resultado do julgamento foi anunciado por volta das 23h desta quarta-feira.
De acordo com a Justiça, estavam previstas para serem ouvidas nove testemunhas, mas o juiz dispensou duas, portanto, sete pessoas foram ouvidas.
Conforme a decisão, o Ministério Público e a Polícia Civil apontaram que Davi contratou Ederson para matar Ari. A investigação concluiu que Davi, que era presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Papel e Papelão, devia dinheiro para a vítima, que teria prestado serviços como advogado para o acusado.
Segundo a polícia, Davi ofereceu R$ 100 mil para que Ederson assassinasse o advogado. O júri acatou a decisão dos órgãos.
Fórum de Porto Feliz (SP)
Larissa Pandori/g1
O corpo de Ari Mancio de Camargo, de 77 anos, foi encontrado na chácara onde o homem morava, na região do bairro Chapadão, em 27 de agosto de 2022. A Polícia Militar foi chamada pelo vizinho.
O advogado tinha cinco marcas de tiros, sendo dois na cabeça e três na nuca, informou a polícia. O corpo de Ari foi velado no velório municipal e o enterro foi realizado no cemitério da cidade. O advogado era casado e deixou três filhos.
Davi Geraldo Romero está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba e Ederson Luis de Camargo Cruz na Penitenciária de Mairinque (SP).
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