Cães de Palmas recebem coleira para combater o mosquito transmissor do calazar


Ação tem o objetivo de encoleirar mais de 5,2 mil animais na capital. Agentes de endemias vão percorrer ruas do setor Taquari nesta terça-feira (5), onde esperam proteger 1,2 mil cães. Região norte será a próxima a receber ação. Cachorro de estimação de moradora do Taquari já está encoleirado
Regiane Rocha/Secom Palmas
Uma nova ‘arma’ está sendo usada em Palmas para evitar que cães sejam atingidos pela leishmaniose visceral, mais conhecida como calazar. Os animais podem receber a coleira que repele o mosquito-palha, transmissor da doença, evitando assim o adoecimento do animal. A previsão é proteger mais de 5,2 mil animais.
O encoleiramento é feito por agentes de endemias, que deram início à ação no Jardim Taquari, na região sul da capital, nesta semana. Nesta terça-feira (5), eles irão percorrer a região e a expectativa é encoleirar pelo menos 1,2 mil cães no Taquari.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (Semus), o mosquito transmite a doença para o animal por um protozoário chamado Leishmania Chagasi. Também pode atingir os seres humanos através da picada do mosquito fêmea infectado.
LEIA TAMBÉM:
Crianças tomam vacina da dengue em Palmas e comemoram: ‘Vai compensar na minha saúde’
Tocantins confirma primeira morte por dengue em 2024
A coleira vai agir como um repelente do mosquito no animal e passou a fazer parte da estratégia da Semus para evitar o adoecimento dos animais e da população. As coleiras foram envidas pelo Ministério da Saúde.
A ação que começou no Jardim Taquari vai contemplar as áreas prioritárias e consideradas de alto risco, segundo o coordenador técnico de Animais Reservatórios da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) Ademilton Guimarães. Em seguida, os animais do Jardim Aeroporto, também na região sul, vão receber a coleira repelente.
Posteriormente, os agentes vão encoleirar os cães das quadras Arno 31 (303 Norte), Arno 32 (305 Norte), Arno 33 (307 Norte), Arno 41 (403 Norte), Arno 42 (405 Norte) e Arno 43 (407 Norte). Ao todo, a meta é encoleirar 5.298 cães da capital.
Conforme a Semus, os animais ficam protegidos por seis meses, período que a coleira precisa ser substituída.
Além da ação, os agentes também coletaram amostras de sangue dos cachorros do Taquari para verificação laboratorial da existência do calazar na região. As coletas vão continuar nesta semana.
Segundo a Semus, Ministério da Saúde enviou coleiras
Regiane Rocha/Secom Palmas
📱 Participe da comunidade do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.