Suspeito de abusar da enteada ao longo de 11 anos é preso em Maringá

Segundo a delegada do Nucria, Karen Friedrich, além de ter sido vítima de violência sexual desde os seis anos, vítima também foi ameaçada e coagida pelo padrasto. Homem abusou da enteada por 11 anos, diz Nucria
Um homem de 35 anos foi preso em Maringá, no norte do Paraná, por suspeita de abusar da enteada ao longo de 11 anos. Segundo a polícia, a vítima, que atualmente está com 17 anos, contou que além de ser abusada sexualmente durante esse período, também foi ameaçada e coagida pelo padrasto.
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O mandado de prisão preventiva foi cumprido por policiais do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria). O homem foi encontrado no apartamento em que ele mora, no bairro Zona 3. No celular dele, que foi apreendido e vistoriado, os policiais encontraram diversas fotos da vítima.
Abusos começaram na infância
Segundo a delegada do Nucria, Karen Friedrich, a denúncia foi feita pela vítima e a mãe dela, em dezembro deste ano. Segundo relatado pela jovem, os abusos começaram quando ela tinha seis anos.
A mãe dela relatou que não sabia da violência sexual sofrida pela filha. Durante a adolescência da vítima, a mulher chegou a se separar do homem, mas a menina continuou a morar com ele.
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“A vítima tem um irmão de oito anos e ele é filho desse homem. Por isso, o menino teria ido morar o pai, e como a mãe estava com dificuldades financeiras, a jovem também continuou morando com ele”, contou a delegada.
A delegada conta que o padrasto tinha um perfil controlador, e impedia que a jovem se aproximasse de familiares e amigos. A avó da vítima, por exemplo, não via a neta há anos.
“Durante a investigação verificamos que ele tinha um comportamento controlador e ameaçava constantemente a vítima. Teve um dia que ela saiu da escola, ele a perseguiu, pegou o celular dela e quebrou. Essa ação foi registrada por imagens de câmeras de monitoramento. Em outro momento, ele passou a mandar mensagens a ameaçando para que ela voltasse para casa dele”, contou a delegada.
Conforme a delegada, foram solicitadas medidas protetivas de urgência em favor da jovem e ela passará por acompanhamento psicológico. Já o homem está preso na Cadeia Pública de Maringá e vai prestar depoimento na próxima semana. Segundo a polícia, o inquérito será finalizado no prazo de 10 dias.
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