PI sobe oito posições em indicador de sustentabilidade entre estados; oferta de profissionais qualificados é a 3ª pior do país


Dados são do Índice FIEC de inovação dos estados, divulgado nesta terça-feira (17). Geração de energia renovável é uma das variavéis considerada no indicador de sustentabilidade. Na foto, o Parque solar em São João do Piauí
Reprodução/TV Clube
O Piauí subiu oito posições no indicador de sustentabilidade ambiental do Índice FIEC de inovação dos estados, divulgado nesta terça-feira (17). O estado também figura a 3ª pior posição do país em oferta de profissionais qualificados em áreas tecnológicas.
A pesquisa, que está em sua 6ª edição, é desenvolvida pelo Observatório da Indústria – Ceará, com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e traz informações que revelam o nível de inovação de cada um dos estados brasileiros.
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“A publicação funciona com uma bússola para orientar os estado e regiões na identificação dos seus pontos fortes e fracos, contribuindo para ações públicas e privadas mais estratégicas em prol de um ambiente mais inovativo e competitivo”, explicou Ohanna Fraga, especialista em inteligência competitiva do Observatório da Indústria Ceará.
O índice é calculado a partir de 12 indicadores compostos por bases de dados públicas e oficiais. O Piauí ficou em 20º lugar no ranking nacional e em 7º no Nordeste. Em termos de “Capacidades”, o estado está na 23ª posição e em na 20ª com relação a “Resultados”.
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“Isso sugere uma performance eficiente, pois o estado excedeu as condições inicialmente proporcionadas pelo seu ecossistema inovador. Olhando para os últimos cinco anos, verificamos uma evolução positiva no Piauí, visto que o estado saiu da 22ª colocação em 2020 para a 20ª posição em 2024”, avaliou Ohanna Fraga.
Sustentabilidade ambiental
Esse indicador leva em consideração três variáveis: “Quantidade de empresas com certificação ambiental (ISO 14001) e quantidade total de empresas”; “Capacidade de geração de energia renovável (biomassa, eólica, hídrica e solar) e capacidade total de geração de energia” e, por fim, “Despesas públicas empenhadas em gestão ambiental e despesas públicas empenhadas totais”.
O nível de sustentabilidade ambiental é calculado com base na média entre esses três subindicadores. Entre 2020 e 2024, o Piauí registrou aumento de oito colocações, subindo para o 7º lugar.
Oferta de profissionais qualificados
O indicador de Capital Humano – Graduação busca captar a oferta de profissionais qualificados em áreas tecnológicas, com ênfase nos cursos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (CTEM), que têm maior propensão a impulsionar e participar do processo de inovação.
Para medir esse efeito, o indicador utiliza três variáveis: “Quantidade de concluintes do Ensino Superior em áreas tecnológicas”; “População” e, por fim, “Média obtida no Conceito Médio de Graduação (CGM) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), que integra o Índice Geral de Cursos (IGC) e avalia a qualidade dos cursos de graduação”.
Apesar de ser um dado negativo, essa foi a melhor colocação do estado no Índice ao longo dos últimos cinco anos. Em 2023, o Piauí ficou em 26º e nos três anos anteriores na última posição (27º lugar).
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