Censo 2022: metade dos moradores de Campinas mora em casas de até 5 cômodos; veja detalhamento


Com 429 mil domicílios mapeados na metrópole pelo IBGE, 48 mil das residências tem de um a cinco compartimentos. Imagem aérea da Avenida Francisco Glicério, em Campinas
Reprodução/EPTV
Dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 50,6% da população de Campinas (SP) reside em imóveis com até 5 cômodos. A cidade tem 429.519 domicílios mapeados pelo órgão. Veja detalhamento:
1 cômodo: 272 domicílios (0,06%)
2 cômodos: 6.343 domicílios (1,48%)
3 cômodos: 27.823 domicílios (6,48%)
4 cômodos: 53.761 domicílios (12,52%)
5 cômodos: 129.158 domicílios (30,07%)
6 a 9 cômodos: 174.214 domicílios (40,56%)
10 ou mais cômodos: 37.949 domicílios (8,84%)
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🔎 Segundo o instituto, cômodos são definidos como qualquer espaço coberto por um teto e delimitado por paredes que fazem parte do domicílio, incluindo áreas como banheiros e cozinhas. Já corredores, varandas e garagens não são considerados para na análise.
Em comparação com o Censo de 2010, os domicílios com cinco cômodos apresentaram o maior crescimento, com um aumento de 35,9%. Por outro lado, as residências com apenas um cômodo registraram uma queda significativa de 53,5%.
Número de cômodos por domicílios
Em outras cidades grandes da região de Campinas, o quadro mapeado pelo IBGE muda ligeiramente. Enquanto em Indaiatuba (SP), o percentual de moradores que moram em casas de até 5 cômodos é de 47,3%, em Sumaré (SP) esse percentual é de 61,41%.
Parcela de moradias por cômodos nas cinco maiores cidades da região
Cenário nacional
Um cenário semelhante também pode ser observado em todo o Brasil, dos 72.461.371 de domicílios mapeados pelo censo, 38.730.167 possuem até 5 cômodos, o equivalente a 53,4% das residências.
No último censo, houve uma grande queda nas residências de uma ou duas repartições, 48,1% e 18,7% respectivamente. Enquanto os cinco cômodos, cresceram 43,72%, totalizando 21.402.260, o que corresponde a 29,5 %.

Louveira é a cidade de SP com maior parcela da população morando de aluguel, diz IBGE
Acesso à internet
Campinas (SP) tem 8% dos domicílios ocupados sem acesso à internet, de acordo com os números do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Vista aérea de Campinas
Reprodução/EPTV
Segundo o levantamento, que consta na plataforma Panorama do Censo 2022, 34.679 das unidades domiciliares da metrópole que estão ocupadas por pelo menos uma pessoa não possuem conexão de internet, enquanto outros 394.840 imóveis têm acesso.
Em relação ao número de moradores, os dados do Censo apontam que 67.479 pessoas não têm internet em suas casas. O índice representa 5% do total da população, que, na estimativa para 2024 do IBGE, é de 1.185.977.
Veja abaixo os números por cidade da área de cobertura do g1 Campinas de domicílios que não têm acesso à internet.
Águas de Lindoia: 466 domicílios (6,85%)
Amparo: 2.330 (9,52%)
Artur Nogueira: 1.553 (8,55%)
Campinas: 34.679 (8,07%)
Espírito Santo do Pinhal: 1.747 (12%)
Estiva Gerbi: 423 (11,12%)
Holambra: 388 (7,52%)
Hortolândia: 5.487 (6,79%)
Indaiatuba: 5.448 (6,01%)
Itapira: 2.781(10%)
Jaguariúna – 1.587 (7,4%)
Lindoia – 334 (12,89%)
Louveira – 1.303 (7,27%)
Mogi Guaçu – 4.645 (8,40%)
Mogi Mirim – 3.387 (10%)
Monte Alegre do Sul – 563 (17%)
Monte Mor – 1.970 (8,8%)
Morungaba – 687 (14%)
Paulínia – 2.007 (5,3%)
Pedra Bela: 352 (14%)
Pedreira: 1.842 (11,69%)
Pinhalzinho: 1.046 (18,51%)
Santo Antônio de Posse: 859 (10,75%)
Santo Antônio do Jardim: 320 (14,91%)
Serra Negra:1.120 (10,01%)
Socorro: 2.003 (13,25%)
Sumaré: 8.206 (8,33%)
Tuiuti: 473 (18,72%)
Valinhos: 3.307 (7,14%)
Vinhedo: 1.569 (5,72%)
Aluguel
O IBGE também divulgou dados de imóveis alugados. Com 51.847 habitantes, Louveira (SP) é a primeira cidade do estado de São Paulo e a quarta no país em moradores que vivem de aluguel.
Os dados apontam que 44,9% dos moradores da cidade residem em imóveis alugados. Considerando as regiões de Campinas (SP) e Piracicaba (SP), outros sete municípios aparecem no ranking do IBGE das 100 cidades do país com mais pessoas morando de aluguel. São eles:
16ª posição: Engenheiro Coelho (SP), com 40,2% da população no aluguel
26ª posição: Jaguariúna (SP), com 37,7%
62ª posição: Lindóia (SP), com 33,8%
65ª posição: Saltinho (SP), com 33,6%
72ª posição: Indaiatuba (SP), com 33,4%
86ª posição: Ipeúna (SP), com 32,6%
98ª posição: Águas de São Pedro (SP), com 32,2%
Aluguel no Brasil
O número de pessoas que vivem em imóveis alugados vem aumentando nas últimas décadas. Os dados do Censo 2022 mostram que um em cada cinco brasileiros no país mora de aluguel (21%).
Após uma queda no número de domicílios alugados entre 1980 e 2000, a proporção voltou a crescer nas últimas décadas. Em 2010, a taxa era de 16%, e em 2000, de 12%.
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