Plano de Atualização Tecnológica foca a Itaipu do futuro


Trabalho compreende a avaliação e substituição sistêmica de equipamentos e sistemas de supervisão, controle, proteção e monitoramento. No ano em que completa 50 anos de constituição, e 40 anos de geração de energia, a Itaipu Binacional renova os compromissos assumidos no passado sem tirar os olhos do futuro.
O Plano de Atualização Tecnológica (PAT), em andamento na empresa, é o mais abrangente processo de atualização tecnológica da central hidrelétrica de Itaipu desde sua entrada em operação. Começou a ser executado em maio de 2022 e prevê 14 anos de serviços, com cerca de US$ 670 milhões em investimentos já contratados.
O plano compreende a avaliação e substituição sistêmica de equipamentos e sistemas de supervisão, controle, proteção, monitoramento, medição e suas respectivas interfaces com os processos de geração, subestações, vertedouro, os equipamentos auxiliares da barragem e da casa de força.
Já os equipamentos pesados como turbinas e geradores possuem um ciclo de vida mais longo e não são objetos dessa atualização.
A complexidade do projeto está principalmente no fato de atualizar uma usina de grande porte, em operação, e ao mesmo tempo assegurar níveis adequados de produção de energia, uma vez que a Itaipu atende a cerca de 10% do consumo brasileiro de energia elétrica e 90% do paraguaio. É um cenário bastante diferente de projetar e construir uma usina nova.
Por isso, Itaipu definiu um planejamento estratégico para a execução dessa atualização, que considera a longa duração, diversas frentes de execução e diversas atividades a serem executadas e, principalmente, consolidadas.

Divulgação
Maior confiabilidade
Dentro do processo de atualização, a Itaipu recebeu no final de setembro o segundo Conversor Estático de Frequência SFC (Static Frequency Converter), parte do sistema responsável pela conversão de energia entre os setores de 50 Hz e 60 Hz dos serviços auxiliares da Usina. O primeiro conversor, do setor de 60 Hz, já havia chegado em agosto. O início da montagem está previsto para janeiro de 2025.
Os conversores estáticos de frequência representam uma inovação importante na configuração dos serviços auxiliares elétricos da usina, permitindo que no futuro um setor possa também alimentar o serviço auxiliar do outro setor, de forma cruzada. Na configuração de hoje não há uma interligação entre os setores 60 Hz e 50 Hz dos serviços auxiliares. Essa nova funcionalidade agrega mais flexibilidade e confiabilidade ao processo de geração de energia, principalmente no que tange à capacidade de autorrestabelecimento da usina.
Cada um dos conversores tem 10,4 metros de comprimento, 2 metros de largura e 3,8 metros de altura. Eles foram enviados da Itália em duas partes, visando facilitar o transporte e o armazenamento.
Os conversores serão instalados nas salas dos Grupos Geradores Diesel, na cota 127, uma delas localizada no setor de 50Hz e a outra no setor de 60Hz. Os próprios geradores diesel também serão substituídos no projeto por equipamentos mais modernos e mais compactos. As duas salas estão passando por um processo de reforma e adequação civil para permitir a montagem dos equipamentos, conforme o arranjo definido no projeto executivo.

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