MC e influenciador é alvo de operação que investiga propina a policiais civis na divulgação de jogos de azar, em São José


Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em um endereço de São José dos Campos ligado ao MC na manhã desta quinta-feira (11). MC influenciador é alvo de operação que investiga propina a policiais civis na divulgação de jogos de azar, em São José
Divulgação/Polícia Federal
Um MC e influenciador digital é alvo de uma operação da Polícia Federal e Ministério Público na manhã desta quinta-feira (12), em São José dos Campos. A ação investiga um esquema de pagamento de propina a policiais civis para impedir investigações contra divulgação de jogos de azar pelas redes sociais.
Ao todo, são seis mandados de busca e apreensão no Estado. O g1 apurou que um deles, cumprido em São José dos Campos, fez buscas em uma casa ligada ao cantor de funk no bairro Parque Residencial União. Ele não foi preso.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. Durante as buscas foram apreendidas joias e carros de luxo.
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A operação Latus Actio II é conduzida pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), do Ministério Público. Segundo a Polícia Federal, a operação tem como objetivo combater corrupção policial e exploração de jogos ilegais.
A polícia informou que a ação desta quinta-feira é a segunda parte da operação, que começou em março deste ano.
Ainda segundo a PF, as investigações indicaram que policiais civis do estado de São Paulo pediram propina para não investigar influenciadores e artistas que divulgam nas redes sociais sorteios e jogos que não são permitidos pelo Ministério da Fazenda.
Artistas e influenciadores que promoveram as rifas ilegais temiam que as investigações conduzidas pelos policiais civis investigados resultassem em ordens judiciais determinando o bloqueio, ainda que temporário, de suas contas/ perfis nas redes sociais, notadamente no Instagram, e por esta razão teriam concordado em pagar as “propinas”, a fim de evitar prejuízos econômicos e de imagem.
Além de São José dos Campos, os mandados de busca e apreensão são cumpridos em São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. A corregedoria da Polícia Civil também participa da operação.
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