Justiça condena grupo suspeito de fraudar auxílio emergencial; penas somam mais de 280 de prisão


Investigação da Polícia Federal de Araçatuba (SP) começou em 2021. Estimativa é de que os acusados tenham gerado prejuízos superiores a R$ 10 milhões aos cofres públicos. Polícia Federal cumpre operação que investiga fraudes ao Auxílio Emergencial
Polícia Federal/Divulgação
A Justiça condenou 16 pessoas, entre homens e mulheres, acusadas de fraudar o Auxílio Emergencial para comprar carros e imóveis de luxo. Somadas, as penas chegam a mais de 280 anos de prisão em regimes fechados. A investigação da Polícia Federal (PF) começou em 2021.
Conforme sentença da Justiça Federal, emitida pelo juiz Pedro Luis Piedade Novaes, as penas variam de 14 a 21 anos de prisão e a maioria dos condenados é morador de Birigui (SP). Eles podem recorrer em liberdade.
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Carro de luxo e moto aquática apreendidos pela Polícia Federal de Araçatuba
Reprodução/Tv Tem
“A conduta dos réus, demonstrada nos autos, é totalmente deplorável do ponto de vista social, pois denota-se que a organização criminosa foi criada para fraudar o sistema de recursos financeiros voltados para pessoas em necessidade, demonstrando motivo torpe, imoral e repugnante”, explicou o juiz.
A estimativa é de que os acusados tenham causado prejuízos superiores a R$ 10 milhões aos cofres públicos. Durante a investigação, a PF cumpriu mais de 50 mandados de busca e apreensão e 17 de prisão preventiva.
Nas fases da operação, a polícia chegou a apreender celulares, carros, revólver e munições, além de cédulas de dinheiro em diversos estados do país.
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Polícia Federal/Divulgação
Investigação
Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram em julho de 2021, depois que a equipe recebeu informações de que criminosos estariam falsificando documentos e utilizando dados de terceiros para fechar contratos, abrir contas em instituições financeiras, fazer transações bancárias e fraudar o Auxílio Emergencial.
Foi apurado que, entre abril e junho de 2020, os investigados receberam indevidamente valores referentes a pelo menos 20 contas do Auxílio Emergencial, o que os permitia levar uma “vida fácil”, razão do nome da operação.
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