Disputa entre tráfico e milícia motivou morte de pré-candidado a vereador e assessora em Queimados, diz polícia


Cleyton Damasceno e da sua assessora, Paula Ribeiro Menezes Costa, foram executados em outubro do ano passado. As investigações descartaram a hipótese de crime político. Três homens são indiciados por morte de pré-candidato a vereador e assessora em Queimados
A Polícia Civil indiciou três pessoas pelo assassinato do pré-candidato a vereador de Queimados Cleyton Damasceno e da sua assessora, Paula Ribeiro Menezes Costa. Eles foram executados em outubro do ano passado. As investigações descartaram a hipótese de crime político.
Segundo a Polícia Civil, a motivação foi a guerra entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e milicianos — que atuam em Queimados, na Baixada Fluminense.
Os três autores do duplo homicídio são: Cleiton Alves Francisco, o Binho; Anderson Correia Ramos, o Parazinho, e Lucas de Souza Ignácio, mais conhecido como Monstrinho.
Cleiton Alves e Anderson Correia já foram presos. Agora, os investigadores tentam localizar e prender Lucas de Souza.
Paula Ribeiro e Clayton Damasceno
Reprodução
O pré-candidato a vereador e a assessora estavam em uma sorveteria perto da Praça da Bíblia, no bairro Inconfidência, na frente da casa dele por volta das 23h, do dia 28 de outubro.
Os criminosos passam de moto e dispararam contra um grupo de pessoas que estavam como Cleyton. Em seguida, eles fugiram em direção da Comunidade da Caixa D’Água. Todo o crime durou menos de 10 segundos.
Clayton chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, mas não resistiu. Paula morreu no dia seguinte no Hospital Geral de Nova Iguaçu. O laudo das vítimas apontou que ambas foram atingidas na cabeça.
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