
Votação, realizada na sessão ordinária desta segunda-feira (5), foi à favor da investigação de suposto uso indevido de veículos oficiais por parte do líder do Executivo. Prefeito de Chavantes é afastado após CP por uso indevido do carro oficial
O Prefeito de Chavantes (SP), Marcio Burguinha (PSDB), foi afastado do cargo após a Câmara Municipal aprovar a abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar a suspeita de uso indevido de veículos oficiais por parte do líder do Executivo.
A CP foi instaurada na sessão desta segunda-feira (5) após ser apresentada ao Legislativo uma denúncia de que um veículo da Secretaria de Educação teria sido usado pelo prefeito para ir até o túmulo de seu pai, no Cemitério Distrital de Irapé, no dia 25 de dezembro de 2023.
Márcio Jesus do Rêgo, do PMDB, prefeito de Chavantes
Reprodução / TV TEM
Na data, um munícipe anônimo teria alertado alguns vereadores do ato do prefeito. Os parlamentares foram até o local, constataram o fato e acionaram a Polícia Militar.
Cinco de nove vereadores votaram a favor da abertura da CP, que será liderada por Luis César Pedro Longo (PTB), Rafael Lopes Garcia (PSDB) e Daniel Belizário de Oliveira (Podemos).
O vice-prefeito, Luiz Filipo de Paula Jacinto (PTB), assumirá interinamente o cargo de prefeito durante os 90 dias de suspensão do cargo.
O g1 entrou em contato com Marcio Burguinha, que informou que aguarda a notificação. Além disso, o prefeito declara que “não houve irregularidade, pois estava indo ao cemitério para visitar o túmulo do pai e, como não se sentia bem, a namorada que dirigia o carro”.
Ele também afirmou ser vítima de perseguição política.
Segundo afastamento
Prefeito de Chavantes é afastado após Câmara aprovar abertura de CP
Reprodução / TV TEM
Em março de 2021, Márcio Burguinha (PSDB) já havia sido afastado após a abertura de uma CP que investigava suposta fraude em licitação para contratação de empresa de limpeza na cidade.
Na época, uma empresa alegou que o prefeito ofereceu vantagens para contratação do serviço neste mandato, mas a contratação não teria acontecido e diante disso os responsáveis procuraram a Polícia Civil para denunciar o caso.
O prefeito recorreu à Justiça e reassumiu o cargo antes de cumprir todo o afastamento. O processo foi arquivado por falhas procedimentais.
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