Aracaju tem risco médio para surtos e epidemias provocados pelo Aedes aegypti, informa SMS


LIRAa mostrou que risco aumentou em 25%, mas números não são alarmantes como em outras partes do país, segundo Secretaria Municipal da Saúde. Larva do Aedes aegypti
UFV/Divulgação
O Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) em Aracaju passou de 0,8 para 1,0, considerado médio risco para surtos e epidemias. O aumento foi de 25% em relação ao último levantamento, realizado em novembro do ano passado, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira (6) durante coletiva à imprensa.
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Dos 48 bairros da capital, 25 estão em baixo risco ou satisfatório; e 23 com risco médio ou de alerta. Não há bairros com classificação de alto risco.
Ainda segundo a pasta, Aracaju registrou sete casos confirmados de dengue e cinco casos de Chikungunya este ano. Não houve confirmações de Zika.
A secretaria também apresentou o Plano de Intensificação de controle do mosquito, por causa do cenário nacional, em que especialistas relatam preocupação com a possibilidade de uma nova epidemia de dengue este ano, como já ocorre na cidade do Rio de Janeiro e no estado de Minas Gerais.
Segundo a prefeitura, no mês de março, há mais chuvas, mas ainda permanece o calor, condição que facilita o desenvolvimento dos mosquitos. Haverá reforço nas visitas domiciliares, aplicação do fumacê costal e mutirões. Seis estão programados para este ano nos bairros Santa Maria, Palestina, Porto Dantas, Lamarão, Suíssa e São José.
Prevenção
Os principais criadouros do mosquito na capital são: 54,4% estão em tonéis e lavanderias; depósitos domiciliares, como vasos de plantas vem em seguida com 39,8%; e entulhos e resíduos sólidos em quintais com 5,8%. Neste LIRAa também foi encontrado Aedes aegypti em terrenos baldios.
Para evitar a reprodução do Aedes aegypti e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito transmissor da dengue, o Ministério da Saúde reúne uma série de orientações. Confira abaixo:
Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa;
Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas;
Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
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