Galeria de águas pluviais não impede obras na Avenida Nove de Julho em Ribeirão Preto, garante secretário


Pedro Pegoraro contestou alegação de construtora de que estrutura não prevista no projeto inviabiliza andamento da revitalização. Após rescisão, nova empresa deve ser contratada em até 90 dias. Avenida Nove de Julho: Ribeirão Preto tem medidas para minimizar impacto de obras
O secretário municipal de Obras de Ribeirão Preto (SP), Pedro Luiz Pegoraro, contestou as alegações da Construtora Metropolitana sobre a viabilidade das obras de revitalização da Avenida Nove de Julho em função da descoberta de uma galeria de águas pluviais até então não prevista no projeto.
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Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, ele garantiu que a estrutura, localizada em ruas adjacentes à avenida, não é um impedimento para a sequência do projeto, que deve ser retomado após a contratação de uma nova empresa, após a rescisão com a primeira construtora no fim do ano passado.
“Esta galeria não interfere em absolutamente nada o desenvolvimento da obra. Temos sim uma galeria em pedra argamassada que foi encontrada na [Rua] Marcondes Salgado, entre a [Avenida] Francisco Junqueira e a [Rua] São Sebastião. São 400 metros. Na obra toda são quatro quilômetros”, argumenta.
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Aurélio Sal/EPTV
Centenária, histórica e já considerada um dos cartões postais da cidade, a Avenida Nove de Julho começou a passar por obras de revitalização em julho de 2023, em um projeto orçado em R$ 31 milhões para ser concluído até junho deste ano.
Mas, em dezembro, a Prefeitura rescindiu o contrato com a Construtora Metropolitana por atrasos no cronograma, apesar de frequentes notificações. A empresa, por sua vez, justificou que a descoberta de uma galeria de águas pluviais impossibilitava a sequência das obras, e o assunto se tornou alvo de um impasse judicial.
Uma liminar chegou a suspender o rompimento contratual, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve apenas as penalidades administrativas contra a empresa. Assim, o município não está impedido de contratar outra construtora.
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A Prefeitura abriu um processo licitatório, que deve ser concluído em 90 dias.
“Temos a informação de que até meados de março a gente já tenha um vencedor. A expectativa, tendo o vencedor, até o final de março a gente dá a ordem de serviço, imediatamente após a assinatura de contrato, e a obra terá 12 meses para sua execução”, explicou o secretário Pedro Pegoraro.
Enquanto isso, a administração municipal adota medidas emergenciais para amenizar os transtornos a moradores e comerciantes, com limpeza de calçadas, reforço na iluminação e na segurança e a promessa de criação de bolsões de estacionamento no local.
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