Suspeitos de sonegar mais de R$ 370 milhões em impostos são alvos de operações em MT e outros dois estados

Ao todo, são cumpridos cumpridas de 24 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, e sequestro de bens de residências de luxo, segundo a polícia. Dois grupos criminosos suspeitos de sonegar mais de 370 milhões em impostos são alvos de duas operações deflagradas na manhã desta quarta-feira (31), em Mato Grosso, no Pará e Paraná. Segundo a Polícia Civil, são cumpridos mandados de busca e apreensão e sequestros de bens.
Ao todo, são cumpridos cumpridas de 24 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, e sequestro de bens de residências de luxo nos principais condomínios da capital cuiabana, veículos, embarcações e o bloqueio de contas das pessoas investigadas, com o objetivo de reparar o dano aos cofres públicos.
Em Mato Grosso, são cumpridos mandados em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. A ação é realizada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), e o Ministério Público Estadual (MPE), com o apoio da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) de Mato Grosso,
As operações “Déjà vu” e “Odisseia” buscam desmantelar dois grupos criminosos que causaram prejuízos aos cofres públicos, por meio de diversas fraudes fiscais relacionadas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
Investigações
Durante as investigações, a polícia constatou que que o grupo criminoso criou diversas empresas de fachada, além de usar de artifícios para induzir o Poder Judiciário ao erro, obtendo liminares indevidas, com intuito de fraudar a fiscalização e lesar os cofres públicos.
Ainda durante as investigações, foi observada a utilização de dados cadastrais de contadores que ja morreram, com objetivo de dificultar e responsabilizar o verdadeiro responsável contábil que operava para a organização criminosa.
Também foi identificada a criação de diversas empresas registradas em nome de laranjas, com a intenção de possibilitar a sonegação de impostos, mascarando a origem real dos produtos e o responsável de fato pela expedição da nota fiscal.
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