Segundo a defesa do réu, Marcelo Savoi Pires Galvão, adiamento ocorreu por problemas de saúde de um familiar do advogado. Nova data para o julgamento ainda não foi definida. Carro da professora de 37 anos que foi atingido pelo caminhão ficou completamente destruído; vitima morreu no local
Júlio Leite/Arquivo pessoal e Reprodução/Facebook
O julgamento do caminhoneiro que provocou o acidente que matou a professora Renata Cabrerisso, de 37 anos, na Rodovia Dr. Celso Charuri em Sorocaba (SP), foi adiado por problemas de saúde de um familiar do advogado de defesa do acusado. O júri aconteceria nesta quinta-feira (9), seis anos depois do acidente, registrado em fevereiro de 2018.
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No júri desta quinta, três testemunhas de acusação seriam ouvidas e o réu, Donisete Aparecido Araújo de Souza, seria interrogado. Segundo o advogado de defesa, Marcelo Savoi Pires Galvão, a nova data para o julgamento ainda não foi definida.
“Estou peticionando para solicitar nova data. Havia avisado por telefone, antes […] Por questão de boa fé, informei o juízo por telefone, para que não ficassem me aguardando indefinidamente até que eu peticionasse e pudessem dispensar jurados é demais presentes no local”, informou.
O o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou o adiamento do júri, mas não informou se a nova data já foi definida.
Donisete é acusado de homicídio doloso, já que, na época, o teste do bafômetro constatou que ele estava bêbado e apontou 0,75 mg de álcool por litro de sangue. Ele responde ao crime em liberdade.
Renata morreu no local do acidente e o carro dela ficou totalmente destruído. Donisete chegou a ser preso por embriaguez ao volante e homicídio doloso, mas foi liberado em audiência de custódia e não precisou pagar fiança.
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A Polícia Rodoviária informou, na época, que Donisete perdeu o controle da direção e atingiu outro caminhão e dois carros. O veículo da professora ficou totalmente destruído.
Renata era professora na Escola Municipal Oswaldo de Oliveira, no bairro do Éden desde 2004. A unidade decretou luto após a morte da professora. Por meio de nota, a Secretaria da Educação afirmou que todos ficaram “extremamente chocados com a notícia”, assim como os alunos. “A professora era muito querida”, disse a nota.
Sob forte comoção de amigos, familiares e alunos, Renata foi velada e sepultada no Cemitério do Pax, em Sorocaba.
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Júlio Leite/Arquivo Pessoal
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