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Servidores protestam contra violência e interrompem atendimento na UBS São José, em Campinas


Secretaria de Saúde diz que paralisação foi parcial, sem prejuízo aos pacientes, e não afetou outras unidades de saúde da metrópole. Funcionários da UBS São José realizam protesto contra violência e interrompem atendimento
Servidores interromperam parte dos atendimentos na Unidade Básica de Saúde (UBS) São José, em Campinas (SP), na manhã desta quinta-feira (9), em protesto contra casos de violência na região. A previsão é que a paralisação termine às 13h.
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Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC), servidores relatam “assaltos e até ameaça de morte” contra a equipe da unidade. “O fato não é isolado e acontece em várias unidades de saúde de Campinas”, diz, em nota.
A Secretaria de Saúde informa que a paralisação foi parcial, sem prejuízo aos pacientes, e não afetou outras unidades de saúde da metrópole. Além disso, destaca que a motivação do protesto seria o furto de um veículo na semana passada.
“[A pasta] está em contato com a empresa responsável pela segurança interna da unidade para buscar melhorias. Além disso, dialoga com autoridades para investigação do crime. A Secretaria está aberta para receber as reivindicações dos servidores e destaca que a Guarda Municipal faz rondas periódicas na região”, diz a prefeitura.
Protesto na UBS São José, em Campinas
Reprodução/EPTV
Impacto na rotina
A técnica de enfermagem Rosângela Vicentin esteve na UBS para uma consulta com o marido, mas foi orientada a retornar mais tarde.
“Maior dificuldade para marcar consulta e especialidade eu estou esperando há um ano. Tem que tirar da aposentadoria para ser paga uma consulta que é de necessidade, é vascular e cardiologista”, lamenta.
Quem também precisou mudar os planos foi o vendedor Gilmar Oliveira. “[Vim] pegar receita. Esperar agora o retorno. Eu dei uma fugida na hora do almoço, perdi viagem”, conta.
“Eu acho que poderia ter mais um segurança pelo menos, porque fica um de reforço lá dentro, um na parte externa, por exemplo. Questão de roubo, diminui, já inibe bastante. Enquanto não mudar isso também, a situação vai continuar a mesma”, diz a assistente administrativa Joseane Oliveira.
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