Tribunal do Júri mantém condenação de acusado de matar médico dentro de unidade de saúde


Defesa de Hanilton Bosso Araújo pediu revisão da sentença alegando erro judiciário, mas júri entendeu que não havia provas para pedido de absolvição. Ele foi condenado a Ele foi condenado a 19 anos e 3 meses de prisão. Médico Ricardo Maciel Catuladeira Miranda foi assassinado dentro de hospital
Arquivo pessoal
O Tribunal do Júri manteve a condenação de Hanilton Bosso Araújo pelo assassinato do médico Ricardo Maciel Catuladeira Miranda. O crime aconteceu em 2020, dentro da unidade de saúde de Santa Rosa do Tocantins. Ele foi condenado a 19 anos e 3 meses de prisão.
Na sentença de maio de 2023, o juiz condenou Hanilton por homicídio triplamente qualificado, sem a possibilidade de a vítima se defender. Ele já havia começado a cumprir a pena em regime fechado, mas defesa dele pediu revisão da sentença alegando erro judiciário.
No julgamento da revisão criminal, os desembargadores julgaram que o réu não trouxe “qualquer prova nova capaz de conduzir o colegiado ao conhecimento da ação”.
A decisão colegiada entendeu que o pedido de absolvição não estava amparado em nenhuma das hipóteses que autorizam a admissão da ação de revisão criminal.
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O crime
Momento em que suspeito foge da unidade
Reprodução
O médico Ricardo Catuladeira tinha 55 anos, era do Rio de Janeiro e atuava em Santa Rosa há um ano. Ele foi morto a facadas dentro unidade no dia 1º de dezembro de 2020. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Hanilton sai da unidade com as pernas e pés ensanguentados.
As filmagens mostram Hanilton entrando na unidade de saúde tranquilamente após dizer que precisava de uma consulta para a mãe. No momento do crime tinham vários pacientes na sala de espera.
Testemunhas contaram que ele estava armado com uma faca e caminhou até a sala de descanso, onde o médico estava dormindo no horário de intervalo.
O laudo necroscópico concluiu que o médico foi atingido por oito facadas ao todo, pelo menos seis delas na região dos órgãos vitais. Hanilton foi preso em Silvanópolis no dia seguinte ao crime.
A principal linha de investigação da polícia foi que o crime tenha sido motivado por ciúmes, pois a esposa do réu tinha trabalhado com o médico na unidade de saúde.
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