PM será investigada por suspeita de agressão em abordagem a adolescente em Curitiba; cena foi filmada


Vídeo mostra policial gritando e xingando adolescentes no bairro Tatuquara. Polícia Militar afirmou que irá instaurar procedimento administrativo para apurar caso. PM será investigada por suspeita de agressão em abordagem a adolescente em Curitiba
Uma policial militar será investigada por suspeita de agressão durante uma abordagem a um adolescente de 13 anos em Curitiba. A situação foi filmada. Assista acima.
A Polícia Militar do Paraná (PM) afirmou que irá instaurar um procedimento administrativo para apurar o caso.
Nas imagens é possível observar a viatura do 13º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento na região do bairro Tatuquara, onde os PMs faziam a ronda.
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O veículo está com a sirene ligada em uma rua com várias crianças e adolescentes de bicicleta. Na movimentação, a policial grita com os jovens e os xinga.
Em seguida, ela desce do carro, vai em direção a um dos adolescentes e faz um movimento brusco com os braços. O menino começa a gritar e coloca as mãos sobre a cabeça. Depois disso, a policial volta para a viatura e o grupo se dispersa.
Por meio de nota, a PM afirmou que apurará a conduta da militar.
“A PMPR reitera seu compromisso inabalável com a lei, a ordem e a ética, e repudia veementemente qualquer comportamento contrário a esses princípios”, disse a instituição.
Leonir Batisti, Coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP), afirmou que tomou conhecimento do caso e solicitou à Polícia Militar uma apuração completa dos fatos.
“O Ministério Público não viu a necessidade de uma investigação própria até porque não foi, até o momento, procurado por quem de direito que poderia expressar melhor. A polícia normalmente faz o inquérito policial e o MP vai analisar. Se esta apuração for considerada incompleta ou houver coisas a esclarecer, o MP vai pleitear que seja esclarecido”, afirmou Batisti.
Reforçou ainda que o caso é acompanhado pela Promotoria de Justiça junto à Vara da Auditoria Militar.
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Reprodução
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