Afastamento de quatro conselheiras tutelares denunciadas é prorrogado em Divinópolis


Conselheiras estão afastadas desde dezembro e retornariam neste mês de março. Mas o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente recebeu novas denúncias e prorrogou por mais 60 dias o afastamento. Conselho Tutelar Divinópolis
Prefeitura de Divinópolis/Divulgação
O afastamento das quatro conselheiras tutelares de Divinópolis, denunciadas por abuso de poder, improbidade administrativa e prevaricação foi prorrogado por mais 60 dias. As conselheiras estavam afastadas desde dezembro do ano passado e iriam retornar ao trabalho neste mês de março.
O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDC), divulgou na manhã desta quinta-feira (20), que além das denúncias que já tinham contra as conselheiras, outras denúncias surgiram. Mas não foram dados detalhes sobre as novas denúncias.
“A referida decisão tem fundamento no artigo 136 da Lei Federal nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA) e visa garantir a correta apuração das denúncias apresentadas, assegurando a regularidade do funcionamento do Conselho Tutelar e a continuidade da prestação de serviços essenciais à proteção dos direitos da criança e do adolescente”, destacou o CMDC.
Ainda em nota, o CMDC disse que as novas denúncias foram encaminhadas para a Vara da Infância e Juventude. Mesmo afastadas provisoriamente as conselheiras continuam recebendo os seus respectivos salários.
Os nomes das conselheiras e outros detalhes da apuração não foram divulgados. Por isso, a reportagem não conseguiu contato com as conselheiras afastadas.
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Sindicância
O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDC) instaurou no ano passado uma sindicância para apurar as graves denúncias envolvendo as quatro conselheiras tutelares.
Na ocasião, o conselho comunicou que durante as investigações as conselheiras seriam afastadas provisoriamente das atividades e outras conselheiras tutelares seriam convocadas para que o andamento dos trabalhos do Conselho Tutelar não ficasse prejudicado.
Além do afastamento, o Conselho também levou o caso ao conhecimento da Promotoria da Infância e Juventude. O promotor da Infância e Juventude de Divinópolis, Carlos José e Silva Fortes, explicou ao g1 na época, que todo o material do processo administrativo foi encaminhado para análise do Ministério Público.
O g1 entrou em contato com o Ministério Público nesta quinta (20) para saber o andamento do caso e aguarda retorno.
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