Vazamento de dados: 59% das vítimas em Campinas têm mais de 40 anos; veja perfis mais comuns


Segundo a Secretaria de Segurança Pública, do total de 206 pessoas que registram boletim de ocorrência por invasão de dispositivos eletrônicos, 123 estavam dentro desta faixa etária. Vazamento de dados
Reprodução/EPTV
Pelo menos 59% dos moradores de Campinas (SP) que sofreram golpes de vazamentos de dados em 2024 têm mais de 40 anos. O número foi obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), por meio dos registros de boletins de ocorrência.
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De acordo com o levantamento, no ano passado, a Polícia Civil da metrópole registrou 206 casos de vazamento de dados através de invasão de dispositivos eletrônicos. Do total de vítimas, 123 tinham 40 anos ou mais. Veja detalhes por faixa etária:
12 a 17 anos – 4 casos
18 a 29 anos – 38
30 a 39 anos – 39
40 a 49 anos – 48
50 a 59 anos – 47
A partir de 60 anos – 28
Sem identificação – 2
O detalhamento do perfil mais comum entre as pessoas que tiveram os dados roubados em Campinas em 2024 também mostra que o número é maior entre mulheres. Segundo a SSP, 115 das 206 vítimas são do gênero feminino, o que equivale a 55% do total.
Feminino: 155 vítimas
Masculino: 89
Sem identificação: 2
Ainda de acordo com o levantamento, o número do ano passado é 5% maior do que em 2023, quando foram 196 boletins de ocorrência registrados.
O que fazer?
Especialista em cibersegurança, Rogério Morandi afirmou que o caminho para evitar o número de golpes é buscar cada vez mais informações para conseguir identificar as chances de fraude.
Já o presidente da Comissão de Direito Digital da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Campinas, Carlos Campos, quando alguém sofrer um golpe, a primeira coisa a se fazer é identificar qual dado foi vazado e registrar um boletim de ocorrência.
Além disso, a orientação é trocar senhas com frequência e sempre manter autenticação de dois fatores nos aplicativos de celular.

Gabriela dos Santos, de 26 anos, anunciou a venda de móveis por uma rede social e um dos perfis que se interessou pediu para que ela vendesse os produtos em uma plataforma específica de venda de objetos usados.
Depois de anunciar no site como havia sido pedido, ela recebeu uma foto da tela com o comprovante de pagamento.
Quando acessou o email para confirmar se o pagamento tinha caído, Gabriela recebeu um link para liberar o pagamento de uma taxa. Neste momento, ela desconfiou que se tratava de um golpe.
” “, afirmou.
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