Justiça adia, pela 4° vez, julgamento de acusados de envolvimento na morte de Eduarda Shigematsu


Defesa afirma que a comarca de Londrina está próximo à Rolândia, onde ocorreu o crime. Pai e avó da menina de 11 anos foram denunciados por envolvimento no crime, que aconteceu em 2019. O julgamento dos acusados de envolvimento na morte de Eduarda Shigematsu em Rolândia, no norte do Paraná, que estava marcado para quarta-feira (6), foi novamente adiado. É a quarta vez que ocorre o cancelamento.
Não há data definida para um novo julgamento.
Eduarda foi encontrada morta, enterrada no fundo de uma casa que pertence ao pai dela, em abril de 2019. Ricardo Seidi está preso desde então.
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Em depoimentos prestados à Justiça, ele confessou que ocultou o corpo da filha, mas negou que tenha assassinado a criança. Disse que encontrou a filha morta em um quarto da casa e que o desespero o levou a enterrar o corpo.
A defesa recorreu da decisão para o julgamento não ser em Londrina devido à proximidade com Rolândia.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o pedido que mudou o local de julgamento. A justificativa da defesa é porque o caso ganhou grande repercussão nacional para garantir uma segurança maior e a “celeridade” do processo.
A justiça do Paraná vai definir um novo local para ocorrer o julgamento que não tem previsão para decisão.
4° Adiamento
Esse é quarto pedido de adiamento para o julgamento dos réus previsto
1° – 24 de março de 2022: Adiado porque o Ministério Público do Paraná (MP-PR) disse que uma das testemunhas, considerada essencial, não havia sido intimada.
2° – 26 de maio de 2022: Adiado após pedido de reconstituição dos fatos requerido pela defesa de Ricardo Seidi.
3° – 29 de março de 2023: Adiado porque a defesa de Seidi entendeu que o julgamento teria que ser distante de Rolândia para
4° – 7 de março de 2024: Adiado porque a defesa entende que a comarca de londrina é próxima a Rolândia e que afetaria a “celeridade” do processo.
Em 2023, o Tribunal do Justiça do Paraná (TJ-PR) manteve o tribunal de júri ser em Londrina, mas a defesa recorreu ao STJ para que fosse alterado o local.
Eduarda Shigematsu
Reprodução/RPC
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