Carnaval 2025: confira as histórias e personagens por trás dos enredos das escolas que se apresentam no segundo dia de desfile em SP


Mais sete escolas se apresentam neste sábado (1º), no Anhembi. Veja as escolas de samba da segunda noite do Grupo Especial de São Paulo
Mais sete escolas se apresentam neste sábado (1º), no Anhembi, em São Paulo.
Zé Celso, o senhor das artes cênicas, ganha o palco da escola de samba Vai-Vai.
“Um homem muito à frente do seu tempo que fez da sua obra, fez do seu teatro uma cápsula do tempo para explicar que a liberdade não tem preço”, diz Sidnei França, carnavalesco da Vai-Vai.
Zé Celso, o senhor das artes cênicas, ganha o palco da escola de samba Vai-Vai
Reprodução/TV Globo
Para contar a história do ator, diretor, dramaturgo que morreu em 2023… a escola vai reproduzir na avenida o: o Teatro Oficina. E é isso. Sem mais spoilers porque a Vai-Vai quer surpreender na avenida e ela não é a única guardando segredos… como o símbolo da Gaviões da Fiel que para não estragar a surpresa, mostramos ainda sem seu formato, digamos, africano. E sem o movimento inédito que vai fazer.
“Tudo que a gente vai contar é como se a gente estivesse na África. A gavião tem que estar todo ano, a gente está em uma escola de torcida, ele vai estar lá, mas ele vai estar de uma forma muito africana”, afirma Rider Pereira, carnavalesco da Gaviões da Fiel.
Os rituais africanos com máscaras vão guiar o enredo pela viagem do espírito mensageiro no primeiro enredo afro da escola.
Os rituais africanos com máscaras vão guiar o enredo pela viagem do espírito mensageiro no primeiro enredo afro da Gaviões da Fiel
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Retalhos de cetim é um samba de coração partido de Benito de Paula. Na homenagem da Águia de Ouro ao cantor, os retalhos foram costurados à mão no primeiro carro. E o enredo vai pela avenida seguindo o pedido que o próprio cantor fez:
“Nós fomos até a casa de Benedito de Paula e ele adorou. Uma coisa, uma frase que foi muito, muito latente na minha cabeça que ele falou assim: ‘não vamos falar sobre a minha história, vamos falar sobre a minha música'”, diz André Machado, carnavalesco Águia de Ouro.
Benito de Paula será o homenageado da Águia de Ouro
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Contos de fada. Os mesmos, mas diferentes… A Império de Casa Verde traz sua própria interpretação de histórias infantis.
“A gente vai abordar a literatura infantil. Trazendo princesas negras e princesas fora do padrão, né? Que foi imposto pela sociedade. A gente vai brincar o carnaval, mas trazendo esse questionamento, será que realmente é essa versão mesmo que a gente tem que acreditar até hoje? Então é trazer para o que a gente passa hoje, atual, né? Preconceito, racismo”, conta Leandro Barbosa, carnavalesco Império de Casa Verde.
Império de Casa Verde traz sua própria interpretação de histórias infantis
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O arco-íris do terceiro milênio vai começar com as caravelas em que chegaram os portugueses… A história LGBTQIA+ vai seguir pela avenida. Com um elenco de gigantes… Esculturas de animações de artistas da comunidade LGBT. Três a gente pode mostrar, mas ao todo são 9 em cima de um grande carro que é um dos destaques da Milênio. Já reconheceu algum deles aqui?
“Nós vamos trazer à tona pessoas, personalidades, atitudes que mudaram, grandes ganhos dessa comunidade. A gente vai abarcar de maneira política, de maneira emocional, de maneira celebrativa uma história que talvez poucas pessoas conheçam”, diz Murilo Lobo*, carnavalesco Estrela do Terceiro Milênio.
A história LGBTQIA+ vai seguir pela avenida com a Estrela do Terceiro Milênio
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A busca pelo manto sagrado tupinambá que, até em 2024, estava em um museu na Dinamarca, virou enredo da Acadêmicos do Tucuruvi.
“O manto é um ser, é um espírito, foi considerado como suvenir, levado e era moeda de troca, era um suvenir, era um presente que os próprios grandes navegadores, o próprio Nassau, levava para presentear as cortes europeias”, ressalta Nílcolas Gonçalves, carnavalesco Acadêmicos do Tucuruvi.
Busca pelo manto sagrado tupinambá que, até em 2024, estava em um museu na Dinamarca, virou enredo da Acadêmicos do Tucuruvi
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A Mocidade Alegre, atual campeã do Carnaval de São Paulo, canta a relação do povo brasileiro com os amuletos, seus objetos de devoção e suas mandingas.
“Que as pessoas olhem para qualquer objeto de devoção, pra qualquer amuleto religioso e olhem para eles como um objeto de fé e não vejam ali as divisões da religiosidade diversas que a gente tem dentro do nosso país”, afirma Caio Araújo, carnavalesco Mocidade Alegre.
Mocidade Alegre, atual campeã do Carnaval de São Paulo, canta a relação do povo brasileiro com os amuletos
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A transmissão do carnaval na Globo é depois do Big Brother Brasil.
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