Prefeitura diz estar sem estoque de vacinas contra Covid-19 em Ribeirão Preto


Secretaria de Saúde alerta para desabastecimento do imunizante nos postos de saúde. Ministério da Saúde não se posicionou. Falta de vacinas contra Covid-19 gera alerta para Carnaval em Ribeirão Preto
A Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto (SP) informou nesta quarta-feira (26) que enfrenta uma escassez de vacinas contra a Covid-19. Segundo a pasta, o imunizante para maiores de 5 anos está totalmente em falta nos postos de saúde do município.
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Por outro lado, a secretaria afirmou que, até o fim desta semana, deve chegar à cidade um novo lote da vacina Pfizer Baby, mas este imunizante é exclusivo para crianças menores de 5 anos.
A prefeitura disse que não há previsão de chegada de novas remessas para a população acima de 5 anos. A reportagem solicitou um posicionamento do Ministério da Saúde, responsável pelo repasse das vacinas aos municípios, e aguarda retorno.
A falta de doses de reforço contra Covid traz preocupação, especialmente, em relação aos grupos mais vulneráveis, como idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, que necessitam da imunização regularmente.
As autoridades recomendam o uso de máscara como medida de proteção adicional até que o problema de fornecimento seja resolvido.
Vacina contra a Covid-19
Gilson Abreu/AEN
Riscos no Carnaval
Com a proximidade do Carnaval, as autoridades de saúde alertam sobre o aumento da circulação do vírus da Covid-19, especialmente com a concentração de pessoas nas ruas e nos blocos de rua. Esse cenário eleva o risco de transmissão para os parentes de foliões, que podem ser expostos ao vírus quando os festeiros retornam para suas casas.
À EPTV, afiliada da TV Globo, a médica infectologista Silvia Fonseca comentou sobre a preocupação gerada pela falta de estoque de vacinas contra a Covid-19 em Ribeirão Preto.
A médica explicou que, devido ao curto prazo até o Carnaval, quem se imunizar agora não teria tempo para que a vacina fizesse efeito, mas enfatizou a importância de cuidados preventivos, como o uso de álcool em gel e máscaras.
“Essas infecções respiratórias nunca pararam de acontecer. As vacinas modificaram grandemente a Covid, então, assim que a vacina voltar, todas as pessoas de risco tomam a cada seis meses”, afirmou.
Ela também alertou sobre os grupos de risco, como idosos, grávidas e pessoas com doenças crônicas, recomendando que, ao se aproximar dessas pessoas, se use também máscara.
“Não vá pular se você tiver qualquer sintoma respiratório”, concluiu, reforçando que até sintomas simples, como dor de garganta, podem ser sinais de Covid-19.
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