Jiboia ‘arco-íris’ impressiona moradores ao ser encontrada em rua; entenda por que ela é colorida

O resgate foi feito em uma região próxima a uma represa. Moradores encontraram o animal em uma rua e colocaram dentro de um carrinho de mão. Jiboia ‘arco-íris’ impressiona moradores ao ser encontrada em rua
O Corpo de Bombeiros resgatou uma cobra em uma rua do Bairro Santos Dumont, em Anápolis, no centro goiano. Biólogos e veterinários ouvidos pela reportagem afirmam que se trata de uma jiboia arco-íris.
“Nesse caso, pela coloração e padrão de manchas é uma jiboia-arco-íris. Em algumas regiões também é conhecida como salamanta”, disse o biólogo do Ibama, Pedro Dantas.
“Ela não é uma sucuri, por que a sucuri não tem um padrão marrom, tem um padrão mais esverdeado. Esse animal é um animal adulto e, inclusive, está muito bem alimentado”, afirmou a veterinária Luana Borboleta.
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Jiboia ‘arco-íris’ impressiona moradores ao ser encontrada em rua de Anápolis, Goiás
Divulgação/Corpo de Bombeiros
O resgate foi feito por volta das 22h de sexta-feira (1º), em uma região próxima a uma represa. Moradores encontraram o animal em uma rua e colocaram dentro de um carrinho de mão. Segundo os bombeiros, o animal não apresentava nenhum ferimento e tinha aproximadamente 1 metro.
A jiboia foi levada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama. O biólogo Edson Abrão explicou que o animal é raro, não é peçonhento e se alimenta de pequenos mamíferos, como roedores e anfíbios.
“Esse efeito ‘arco-íris’ é chamado de iridescência. Ela possui células que refletem a luz do sol e que fazem com que ela fique brilhante. É muito parecido com o fenômeno climático do arco-íris”, explicou o biólogo.
“Quando a luz bate nela, ela consegue “segregar” as cores, que é esse fenômeno chamado iridescência. Mas isso não é exclusivo dessa cobra”, reforçou a veterinária.
Os especialistas dizem ainda que o fato da jiboia arco-íris ficar colorida no sol facilita para que ela se proteja de alguns predadores. “A maioria desses animais, quanto mais colorido, é mais peçonhento. Alguns são assim para enganar o predador”, pontuou o biólogo.
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