O que se sabe sobre caso da técnica de enfermagem demitida por usar horário do expediente para gerenciar buffet próprio em MG


Vivian Alvarenga tinha 17 anos de servidora em Divinópolis e foi demitida na última semana, após investigação concluir que ela teve conduta funcional irregular. Procurada pelo g1, ela não quis comentar o assunto. Policlínica Municipal de Divinópolis em abril de 2022
Reprodução/Google Maps
Na última quinta-feira (13), a técnica de enfermagem Vivian Alvarenga, de 45 anos, foi demitida pela Prefeitura de Divinópolis por usar o expediente para tratar de assuntos relacionados a um buffet de propriedade dela e do marido.
Ela confessou à comissão de investigação “que algumas vezes imprimiu contratos do buffet na impressora da Policlínica, mas não era tão frequente”.
O g1 segue tentando contato com Vivian, que até o momento não comentou sobre o caso. A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que não comentará a decisão.
Veja mais abaixo que se sabe do caso até agora:
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Demissão da técnica de enfermagem Vivian Alvarenga em Divinópolis foi publicado no dia 13 de fevereiro
Reprodução/Diário Oficial dos Municípios Mineiros
O que se sabe até agora
Vivian era concursada e atuava na policlínica há 17 anos. Após denúncias, um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado para apurar conduta funcional irregular.
Segundo testemunhas, em algumas ocasiões, pacientes teriam aguardado atendimento ou encaminhamento porque ela estava no celular durante o expediente.
Servidores que trabalhavam com Vivian foram ouvidos no PAD e relataram que ela atendia ligações e realizava negociações sobre o buffet durante o expediente na Policlínica.
Vivian declarou à comissão de investigação que diversos colegas de trabalho eram seus clientes e que costumava fechar contratos verbalmente com eles no local de trabalho. Apesar dessas declarações, ela negou ter utilizado o período de trabalho para fins pessoais.
Diante das apurações, o Executivo concluiu que houve violação do dever funcional, além de prejuízo ao erário, uma vez que a profissional era remunerada com recursos públicos para exercer suas funções no cargo público, e não para realizar atividades econômicas de interesse pessoal durante o expediente.
A demissão foi oficializada no Diário Oficial dos Municípios Mineiros em 13 de fevereiro.
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