Drones passam a integrar ações de reflorestamento na área de abrangência da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera


Técnica já permitiu lançar 11 milhões de sementes no território da Lagoa São Paulo. Cesp adotou uso de drones para ações de reflorestamento, em Rosana (SP)
Cesp
A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) adotou o uso de drones para auxiliar nas ações de restauração ambiental na área de abrangência da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, instalada no distrito de Porto Primavera, em Rosana (SP).
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A iniciativa visa a contribuir com as ações de reflorestamento em regiões de difícil acesso e foi empregada pela primeira vez no fim do ano passado, quando a companhia contratou um drone adaptado para a dispersão de cerca de 200 quilos de sementes na região da Lagoa São Paulo, em Presidente Epitácio (SP). O volume equivale a cerca de 11 milhões de sementes de mais de 100 espécies arbóreas nativas – muitas delas ameaçadas de extinção.
De acordo com o gerente de Sustentabilidade da companhia, Odemberg Veronez, a técnica de muvuca consiste no preparo de uma mistura de sementes de diferentes espécies nativas, que, aliada ao uso de tecnologias como a de drones, permite acelerar o processo de restauração ambiental principalmente em regiões em que o plantio de mudas é restrito.
“A adoção de drones em nossas ações reforça o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável e a conservação das nossas florestas e recursos naturais. O equipamento vem para contribuir com as nossas ações de reflorestamento e restauração ambiental na região e está alinhada ao compromisso voluntário da companhia de restaurar 1.000 hectares de Mata Atlântica até 2030”, ressalta Veronez.
Cesp adotou uso de drones para ações de reflorestamento, em Rosana (SP)
Cesp
Com capacidade média de 50 quilos por viagem, o drone utilizado na ação foi locado de uma empresa agrícola e adaptado para sementes de árvores silvestres.
As sementes que compõem o mix foram coletadas nos Bancos Ativos de Germoplasma (BAGs) – bosques de espécies nativas utilizadas para a produção de mudas no Horto Florestal da companhia – e em áreas de proteção mapeadas.
As espécies foram selecionadas conforme as características da região, visando a gerar equilíbrio ambiental.
Além das espécies nativas, foram adicionadas a esse mix sementes de feijão-guandu-anão com o objetivo de promover proteção à área, propiciando sombreamento e criação de um microclima favorável para a germinação e o estabelecimento das espécies.
Os resultados obtidos pelo emprego da técnica superaram as expectativas e ela deve ser empregada em outras ações de reflorestamento na área de influência da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, que incluem o Oeste Paulista e o leste sul-mato-grossense.
Em paralelo à dispersão de sementes por drones, a ação de reflorestamento na região da Lagoa São Paulo contou ainda com o plantio direto de mudas, totalizando 227 hectares reflorestados no ano passado. Ao todo, foram plantadas mais de 55,8 mil mudas de espécies nativas da região, distribuídas em 69 espécies e 25 famílias botânicas.
“Estas ações de reflorestamento envolvem diversas frentes de trabalho. Além do plantio direto de mudas e técnicas como a da muvuca, são adotadas medidas para reforçar a proteção dessas áreas, que incluem construção de aceiros e reforço nos cercamentos, instalação de estruturas para facilitar o aporte de sementes por aves etc.. É um trabalho bastante minucioso, que envolve muito estudo, dedicação e trabalho árduo, mas igualmente necessário e urgente, cujos frutos serão colhidos pelas próximas gerações”, completa o gerente de Sustentabilidade.
Cesp adotou uso de drones para ações de reflorestamento, em Rosana (SP)
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Programas de reflorestamento
Além da meta voluntária de restaurar a Mata Atlântica, a Cesp realiza, de forma anual, a restauração ambiental de 230 hectares de áreas degradadas, o que corresponde a 230 campos de futebol reflorestados todos os anos.
Entre as ações prioritárias, está a restauração de matas ciliares visando, com isso, a promover também a proteção de nascentes e leitos de rios, e a criação de corredores de biodiversidade para garantir a circulação de animais silvestres na região.
Cesp adotou uso de drones para ações de reflorestamento, em Rosana (SP)
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Cesp adotou uso de drones para ações de reflorestamento, em Rosana (SP)
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