Polícia Civil investiga morte de bebê de seis meses após três atendimentos em PS de Santa Bárbara d’oeste


Mãe de Thiago Felipe Martins dos Santos Guimarães registrou um boletim de ocorrência relatando que médica teria diagnosticado o caso como uma simples “virosezinha”. Pronto-Socorro Municipal Dr. Edison Mano, em Santa Bárbara d’Oeste
Divulgação/ Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste
Um bebê de seis meses morreu após sucessivos atendimentos médicos no hospital edison mano, em santa barbara d’oeste nesta sexta-feira (14).
A mãe de Thiago Felipe Martins dos Santos Guimarães registrou um boletim de ocorrência relatando que o levou ao Pronto-Socorro Dr. Edison Mano por três dias seguidos, sendo atendida sempre pela mesma médica, que teria diagnosticado o caso como uma simples “virosezinha”.
Segundo o depoimento da mãe à polícia, o primeiro atendimento ocorreu na quarta-feira (12), quando o bebê foi levado com febre e diarreia, passou por exame de urina e foi liberado com medicação.
Na quinta-feira (13), o bebê seguia com os mesmos sintomas, foi novamente atendido, não teve novos exames solicitados e recebeu soro oral.
Na sexta-feira (14), já com 42 graus de febre, a criança foi novamente levada ao hospital e atendida pela mesma profissional.
A mãe relata que o filho estava extremamente fraco e, logo após a avaliação, foi submetido a manobras de reanimação, mas não resistiu.
Ela acrescentou que não recebeu esclarecimentos sobre o óbito por parte da médica que a acompanhou durante os três dias.
“O caso foi registrado como morte suspeita pelo Plantão da Delegacia da cidade. As diligências seguem para esclarecer os fatos”, informou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).
O que diz a prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste comunicou que lamenta profundamente o falecimento de e se solidariza com os seus familiares e entes próximos.
Também apontou que informações detalhadas sobre os atendimentos são prestadas às autoridades competentes e respeita a preservação do sigilo e da confidencialidade.
“Toda e qualquer situação que resulte em óbito, é devidamente acompanhada por meio de comissão interna. Caso seja verificada alguma conduta divergente da habitual nos atendimentos prestados, providências legais pertinentes são devidamente adotadas”, acrescentou.
A administração municipal também observou que não se opõe à realização de autopsia.
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