Operação prende traficantes do PCC que importavam armas da Turquia e movimentaram R$ 20 milhões em dois anos


Segundo investigação, facção criminosa enviava drogas e armas para vários estados. Contas de laranjas foram bloqueadas e 17 mandados de prisão estão sendo cumpridos pela Polícia Civil. Operação foi deflagrada simultaneamente em cidades tocantinenses e paulistas visando desarticular a organização criminosa
Divulgação/PCTO
A Polícia Civil cumpre 17 mandados de prisão contra traficantes do PCC que atuam no Tocantins e em outros cinco estados, nesta terça-feira (7). O grupo é suspeito de usar armas trazidas da Turquia para cometer assassinatos em Palmas e também de lavagem de dinheiro. Segundo a polícia, o grupo teria movimentado R$ 20 milhões nos últimos dois anos.
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A operação ocorre de forma simultânea em Palmas, Araguaína, Paraíso e Porto Nacional e nas cidades de São Paulo (SP), Praia Grande (SP) e Barueri (SP). Até 8h, 15 pessoas tinham sido presas, segundo a polícia, sendo dez criminosos no Tocantins e cinco no estado de São Paulo.
A ação cumpre ainda 18 mandados de busca e apreensão e 20 ordens de bloqueio de contas bancárias.
As investigações apontaram que diversas pistolas de origem turca apreendidas em Palmas foram enviadas pela organização. As armas seriam as mesmas que foram usadas por facções em vários homicídios registrados na capital no primeiro semestre de 2023.
A operação foi nomeada de ‘Asfixia’ e é conduzida pela Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc- Palmas). O objetivo principal da ação é enfraquecer os ganhos financeiros da organização, segundo o delegado Alexander Costa.
“Nos últimos dois anos foi identificada uma movimentação financeira de R$ 20 milhões. Ao bloquear as contas dos principais laranjas, vamos interromper o fluxo financeiro decorrente da lavagem de dinheiro oriunda do tráfico de drogas dessa célula que é vinculada à uma facção paulista com atuação em vários estados da federação”, disse.
Suspeito de participar de organização crimonosa é preso pela polícia na Operação Asfixia
Divulgação/PCTO
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Conforme apurado, o grupo criminoso também atua nos estados do Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, mas os líderes da facção têm sede em São Paulo. A polícia descobriu a existência de uma espécie de consórcio de traficantes locais em várias cidades destes estados.
Eles compravam drogas de forma coletiva diretamente dos líderes da facção paulista. Segundo a Polícia Civil, a organização também enviava armas para esses estados, alimentando guerras entre facções rivais.
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