Após quase um ano no cargo, presidente da Fundação Garibaldi Brasil é exonerado em Rio Branco


Anderson Gomes do Nascimento estava na presidência da fundação desde abril do ano passado. O diretor de Esporte e Lazer, Klowsbey Pereira, assume o cargo interinamente. Anderson Nascimento estava na presidência da FGB desde abril do ano passado
Arquivo pessoal
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, exonerou nesta terça-feira (23) do cargo de presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB) Anderson Gomes do Nascimento. Ele estava na presidência da fundação desde abril do ano passado.
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A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, Anderson Nascimento foi, na verdade, remanejado para o gabinete do prefeito.
Com a saída de Nascimento, o diretor de Esporte e Lazer, Klowsbey Pereira, assume o cargo interinamente.
Protestos
Em outubro do ano passado, o movimento cultural protestou em busca de respostas e transparência em relação à polêmica em torno da Lei Paulo Gustavo.
Durante sessão na Câmara de Vereadores de Rio Branco, o presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), Anderson Gomes do Nascimento, apresentou documentação e explicações técnicas sobre o contrato de R$ 200 mil com o restaurante Spetus Bar, localizado em Sena Madureira, interior do Acre, para operacionalizar a referida lei.
Os artistas e produtores culturais da capital acreana questionaram que a atividade principal da empresa não corresponde ao que o contrato requer. E também cobram transparência na licitação e que os documentos sejam disponibilizados ao movimento.
A denúncia contra o contrato foi formalizada pela vereadora Elzinha Mendonça (PSB) junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Durante tribuna popular na Câmara, quando os artistas do Movimento Cultural em Rio Branco usaram a plenária para explicar a denúncia, houve uma confusão e músico acreano, vocalista do Los Porongas, Diogo Soares levou um mata-leão de um segurança da Casa.
O então presidente da FGB na época que, diferente da denúncia, houve a participação de outras empresas no processo licitatório e que a contratada foi a que apresentou o menor preço. Ele disse que a empresa, além de atuar no ramo alimentício, também desenvolve atividades no setor cultural e esportivo.
“Isso é absolutamente normal, uma empresa desenvolver várias atividades. Foi solicitado a empresa as certidões necessárias, o atestado de capacidade técnica. Ela presentou em tempo hábil toda essa documentação, todas as certidões, e demos início ao processo. Aqui na Câmara fizemos toda a explanação. Os documentos foram submetidos às instâncias do município, quem quiser ter acesso a essa documentação, procure a FGB, nos encaminha um ofício que estaremos disponibilizando tranquilamente. Há por trás toda uma movimentação política e ideológica que não aceita a forma como esse recurso está sendo utilizado no município de Rio Branco”, afirmou.
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