Polícia Civil prende quadrilha de roubo de carros de aplicativo em Poços de Caldas, MG


Principal suspeito dos crimes foi encontrado em Porto Ferreira, na segunda-feira (27). No ano passado, dois homens foram presos e dois adolescentes foram apreendidos. O delegado Gustavo Henrique Magalhães Manzoli (à dir.) fala sobre a prisão de suspeito envolvido em vários roubos de veículos de aplicativo
Fabiana Assis/g1
A Polícia Civil de Poços de Caldas (MG) desmantelou uma quadrilha que realizou vários roubos de carros usados em transporte por aplicativos e prendeu três homens e dois adolescentes.
De acordo com o delegado Dr. Gustavo Henrique Magalhães Manzoli, da Delegacia de Trânsito e Acidentes, o último integrante do bando, e um dos mais atuantes, foi preso na segunda-feira (27), em um ponto de venda de drogas, em Porto Ferreira (SP) .
Ele foi identificado como Ryan Felipe Moreira Marques de Assis, de 22 anos, e é suspeito de ser um dos principais responsáveis pelo esquema e ter participado de, pelo menos, oito roubos de carros e motos. Em quatro dos casos, a sua participação já foi comprovada.
Ele também tem passagens pela polícia pela Lei Maria da Penha e tráfico de drogas.
Ryan Felipe Moreira Marques de Assis é suspeito de pelo menos oito roubos de carros e motos usados em transporte por aplicativo
Polícia Civil de Poços de Caldas/Divulgação
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Além de Assis, dois homens foram presos, e dois adolescentes – um de 15 anos e outro de 17 – foram internados em centros socioeducativos por suspeita de terem participados dos crimes. As prisões ocorreram em 2024.
De acordo com o delegado Manzoli, o desmantelamento da quadrilha contribuiu para a queda das ocorrências dos crimes. No primeiro semestre de 2024, a Delegacia de Trânsito registrou 16 casos de roubo de veículos usados no transporte de aplicativo. Já no segundo semestre, o número deste tipo de ocorrência caiu para sete.
Preferência por HB20
Segundo o delegado a quadrilha tinha uma preferência por carros do modelo HB20, sendo o modelo mais comum nas ocorrências registradas. Houve roubos também de três motos, nos quais a participação de Assis foi comprovada em dois.
Para roubar os veículos, a quadrilha agia sempre da mesma forma: pedia uma viagem pelo aplicativo e, em um local mais isolado, rendia o motorista. De acordo com o delegado, os integrantes do bando eram violentos e usavam de armas falsas, facas e da força física.
Em um dos casos, em junho de 2024, a motorista pulou do carro em movimento e fraturou a perna em três pontos.
Pelo menos em duas ocorrências, os criminosos usaram o mesmo ponto de embarque, no bairro Santa Rosália, e de rendição do motorista no Parque Pinheiros.
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