‘Com certeza foi um crime planejado’, afirma secretário de segurança do RJ sobre advogado morto a tiros


Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi atingido por vários tiros diante do prédio onde fica seu escritório. Polícia investiga o caso como execução. Criminosos dispararam mais de 10 vezes, e nada foi levado da vítima. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Carvalho dos Santos, afirmou na tarde desta terça-feira (27), que tem certeza que o assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto a tiros na tarde de segunda-feira (26) na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, foi planejado pelo assassino.
Em entrevista ao programa Estúdio I, da Globonews, o secretário também disse que o criminoso estudou a rotina da vítima e procurou o melhor momento para atacar.
“Esse com certeza é um crime planejado, onde o autor verificou a rotina da vítima e esperou o momento exato para praticar o crime. Ele não deixou nenhuma forma de defesa dessa vítima”, disse Victor.
“O autor usou uma pistola, ele desembarca do carro sozinho, não usou mais nenhuma outra pessoa para fazer essa abordagem, não deixou nenhuma chance de qualquer reação da vítima em que fosse pra fugir.”
A Delegacia de Homicídios investiga o caso e a principal linha de investigação indica que foi uma execução. Os criminosos dispararam mais de 10 vezes e nada foi levado do advogado. O ataque durou apenas 14 segundo.
A polícia também quer saber se os assassinos estudaram os hábitos e a rotina de Rodrigo para planejar o ataque. A morte foi registrada pelas câmeras de segurança da região.
Dinâmica do crime
Nas imagens é possível ver que o carro branco no qual o assassino chegou parou em fila dupla e ele desceu do banco de trás. O atirador usava uma touca e deu três longos passos.
Bem perto de Rodrigo, o criminoso fez os primeiros disparos. Um homem que estava perto de Rodrigo saiu correndo. Mesmo caído, o advogado foi baleado mais vezes.
Em seguida, o assassino voltou ao carro, que estava com a porta aberta, e fugiu. Toda a ação demorou 14 segundos.
Segundo testemunhas, Rodrigo foi chamado pelo nome antes de ser baleado. Ninguém foi preso.
Rodrigo tinha o hábito de descer do escritório, que fica próximo do local do crime, para tomar café e conversar com as pessoas.
O crime ocorreu na rua onde ficam as sedes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Defensoria Pública do Estado e do Ministério Público do Estado.
Polícia faz nova perícia no local onde advogado foi assassinado
Durou 14 segundos o ataque ao advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, morto a tiros no fim da tarde de segunda-feira (26), no Centro do Rio.
A polícia investiga se foi uma execução e se os assassinos estudaram os hábitos e a rotina de Rodrigo.
A morte foi registrada pelas câmeras de segurança da região. Segundo policiais civis, pelo menos 15 disparos de pistola 9 mm teriam sido efetuados. Os investigadores recolheram 11 cápsulas no local do crime.
O carro branco no qual o assassino chegou parou em fila dupla e ele desceu do banco de trás. O atirador usava uma touca e deu três longos passos. Bem perto de Rodrigo, fez os primeiros disparos. Um homem que estava perto de Rodrigo saiu correndo. Mesmo caído, o advogado foi baleado mais vezes.
Em seguida, o assassino voltou ao carro, que estava com a porta aberta, e fugiu. Toda a ação demorou 14 segundos.
Segundo testemunhas, Rodrigo foi chamado pelo nome antes de ser baleado. Ninguém foi preso.
Rodrigo tinha o hábito de descer do escritório, que fica próximo do local do crime, para tomar café e conversar com as pessoas.
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Reprodução
O crime ocorreu na rua onde ficam as sedes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Defensoria Pública do Estado e do Ministério Público do Estado.
A mãe e a namorada de Rodrigo estiveram no Instituto Médico-Legal (IML) para cuidar da liberação do corpo. Não havia informações sobre local do velório e enterro até a última atualização desta reportagem.
O g1 e a TV Globo apuraram que, nas últimas horas, 4 pessoas prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Agentes da Polícia Civil realizaram uma nova perícia no local do crime na manhã desta terça.
Polícia Civil realizou uma nova perícia no local da morte de advogado
Reprodução
Carreira do advogado
O advogado Rodrigo Marinho Crespo se formou na PUC-RJ, em 2005. Em 2008, se especializou na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Direito Civil Empresarial (contratos). Era sócio-fundador do Marinho & Lima Advogados, que tem escritório na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio.
Rodrigo era conhecido entre amigos e colegas do Direito por ser uma pessoa de bom trato e sem problemas na carreira. Estava recém-separado.
O g1 apurou que nos últimos anos, Rodrigo Marinho atuou em ações de resgate de investimentos de criptomoedas. Em uma das ações, conseguiu bloqueio de contas de algumas pessoas envolvidas em esquemas de pirâmide.
Criminalidade
A área onde Rodrigo foi assassinado registrou um aumento no número de homicídios no ano passado, em comparação ao mesmo período de 2022.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram 25 mortes em 2023 em comparação aos 21 homicídios do ano anterior na região patrulhada por soldados do 1º BPM (Praça da Harmonia).
Em relação a 2024, não foram registrados homicídios em janeiro, único mês com dados já consolidados pelo ISP.
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