Fiscalização identifica falta de médicos plantonistas durante noite de Natal no hospital João Paulo II


Durante a vistoria nas unidades os auditores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) identificaram somente um cirurgião no Hospital João Paulo II Fiscalização identifica falta de médicos plantonistas durante o natal no maior hospital de urgência e emergência de Rondônia
Reprodução/Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO)
Uma fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) identificou a falta de médicos plantonistas no Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, o maior hospital de urgência e emergência do estado. A vistoria foi realizada na noite de terça-feira (24), véspera de Natal.
De acordo com o TCE, a equipe de auditoria detectou que no pronto-socorro não havia cirurgião suficiente para atender a demanda. O hospital contava com apenas um cirurgião geral para realizar os atendimentos durante o plantão de Natal.
Ainda no João Paulo foram detectadas mais duas falhas: não havia profissional na portaria para atendimento ao público e a escala de plantonistas não estava apresentada de forma acessível ao público.
Segundo o TCE, o problema foi comunicado de imediato ao Governo do Estado, que se comprometeu em solucionar o mais rápido possível.
Fiscalização identifica falta de médicos plantonistas durante o natal no maior hospital de urgência e emergência de Rondônia
Reprodução/Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO)
Além do João Paulo II, também foram fiscalizadas as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) das zonas Leste e Sul, além da Policlínica Ana Adelaide em Porto Velho (RO).
Durante a fiscalização na Upa Leste, os auditores identificaram que o equipamento de raio-x não está funcionando. Já na Upa Sul e Policlínica Ana Adelaide, nenhuma irregularidade foi encontrada.
Fiscalização identifica falta de médicos plantonistas durante o natal no maior hospital de urgência e emergência de Rondônia
Reprodução/Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO)
Segundo o TCE, a fiscalização tem como objetivo avaliar a disponibilidade de profissionais de saúde, o armazenamento e fornecimento de medicamentos, a oferta de exames e a qualidade do atendimento realizados pelos profissionais.
O g1 entrou em contato com o Governo do Estado, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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