Temporal deixa ruas alagadas, causa deslizamento e moradores têm casas invadidas por água no Alto Tietê

Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Suzano registraram estragos após as chuvas. Em Mogi, segundo a Prefeitura, choveu cerca de 22 milímetros em apenas uma hora, enquanto em Santa Isabel, segundo o Cemaden, foram 95. Temporal causa alagamentos e água invade casas em cidades do Alto Tietê
A chuva que atingiu o Alto Tietê na madrugada desta sexta-feira (27) causou alagamentos em ruas e moradores tiveram casas invadidas por água em cidades da região. Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Suzano foram algumas delas.
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Jucélia Batista, moradora da região, registrou o momento em que acordou após perceber que a água invadia a casa dela.
Rua de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, ficou completamente alagada durante temporal
Jucelia Batista/Reprodução
Jessica Lançoni, outra moradora do distrito, disse que, por pouco, a água não chegou até a casa dela. No entanto, a rua da casa dela estava completamente alagada.
Em Itaquaquecetuba, a Vila Maria Augusta, que sofre constantemente com enchentes em períodos de chuvas, também teve ruas alagadas.
Vila Maria Augusta, em Itaquaquecetuba, frequentemente sofre com alagamentos em períodos de chuvas
Maiara Barbosa/TV Diário
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Já em Suzano, uma moradora informou que a Rua Maria Minervina da Conceição, no Jardim Maitê, amanheceu alagada. Próximo do local, passa um córrego.
Chuva forte alagou ruas do Jardim Maitê, em Suzano
Ivone Rodrigues/Reprodução
Em Santa Isabel, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até as 4h45 desta sexta, a cidade registrava cerca de 95 mm de chuva.
Já segundo a Secretaria de Serviços e Infraestrutura do município, houve um deslizamento na Rua João Bairão, no Parque São Benedito.
Segundo a Defesa Civil de Mogi das Cruzes, foi registrado o extravasamento no encontro o Ribeirão Ipiranga com o córrego Rio Negro, no Centro, e pontos de acúmulo momentâneo de água em outros pontos da cidade, como a avenida Francisco Ferreira Lopes, em Braz Cubas. A Defesa Civil e o Centro de Operações Integradas (COI) monitoraram a situação, que não trouxe apenas prejuízo para a circulação de veículos, que tem baixa movimentação no horário.
De acordo com dados do Cemaden, a cidade registrou 22 mm de chuva em cerca de uma hora, volume considerado alto e que contribuiu para o acúmulo de água em pontos da cidade. Com a diminuição do volume de chuva, a água escoou pelo sistema de drenagem nos pontos de acúmulo de água. Os córregos citados também voltaram a seus leitos normais.
A Defesa Civil de Mogi das Cruzes não registrou chamados de emergência durante esta quinta-feira (26) e na madrugada desta sexta-feira (27) e permanece monitorando a cidade, dentro da Operação Verão, com especial atenção para os locais considerados de risco. O distrito de Jundiapeba faz parte dos pontos que são monitorados. O telefone da Defesa Civil para emergências é o 199 e o do COI é o 153.
Já a Defesa Civil de Itaquaquecetuba informou que, nas últimas 24 horas, o volume de chuva foi de 74,2 milímetros. De acordo com o Plano Preventivo de Proteção e Defesa Civil (PPDC), o município está em estado de alerta por aferir acima de 100 milímetros em 72h.
O órgão reforça que as equipes estão em campo realizando o monitoramento e preparando abrigos caso haja necessidade de realocar os moradores. Em casos de emergência, a Defesa Civil de Itaquaquecetuba devem ser acionada pelo 199.
O g1 também questionou a prefeitura de Suzano sobre os estragos causados pelas chuvas e aguarda um posicionamento dos municípios.
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