Ciop convoca assembleia geral extraordinária para decidir o que fazer diante de rombo de R$ 11 milhões deixado pela Prefeitura


Consórcio é responsável pelas duas UPAs em funcionamento em Presidente Prudente (SP). UPA do Jardim Guanabara, na zona norte, em Presidente Prudente (SP)
TV Fronteira
O Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (Ciop) convocou para esta quinta-feira (19), às 14h30, uma assembleia geral extraordinária para decidir o que será feito diante de uma dívida de R$ 11 milhões acumulada pela Prefeitura de Presidente Prudente (SP) com a instituição.
Segundo o Ciop, os valores pendentes referem-se a contratos de programa e à prestação de serviços essenciais, como agentes de apoio à educação, Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e residências terapêuticas, além das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em funcionamento no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, na zona sul, e no Jardim Guanabara, na zona norte.
No dia 17 de dezembro de 2024, o Ciop apresentou uma proposta para regularizar os pagamentos. O consórcio sugeriu que a Prefeitura efetuasse um pagamento inicial de R$ 4,4 milhões ainda em 2024, com o saldo restante sendo quitado até o dia 10 de janeiro de 2025. No entanto, a administração municipal não aceitou os termos, gerando um impasse.
Sem consenso, a questão será levada para deliberação durante a assembleia geral extraordinária, que ocorrerá de forma on-line.
Outro lado
Em nota oficial enviada ao g1, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), informou que está analisando uma contraproposta a ser apresentada ao Ciop, de forma a solucionar as pendências junto ao consórcio dentro da realidade orçamentária do município, “sem que haja qualquer comprometimento à prestação de serviços ao cidadão”.
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