Operação para prender quadrilha de roubos a carros-fortes faz buscas em São José e Jacareí

Operação foi deflagrada nesta segunda-feira (16) pelo Ministério Público, Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar. Imagem de arquivo – carro-forte foi alvo de criminosos em setembro na região de Franca
Reprodução/EPTV
Uma operação realizada para prender uma quadrilha especializada em roubos a carros-fortes no estado de São Paulo faz buscas em São José dos Campos e Jacareí na manhã desta segunda-feira (16).
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A 2ª fase operação, que recebeu o nome de ‘Caracará’, é realizada por meio de uma ‘força-tarefa’ composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e as polícias Federal, Civil e Militar.
De acordo com o Gaeco, o objetivo da operação é combater uma organização criminosa especializada em roubos a carros-fortes e empresas transportadoras de valores em São Paulo.
Ao todo, são cumpridos 15 mandados de prisão temporária e 48 mandados de busca e apreensão no estado nesta segunda. Dois mandados são cumpridos na região do Vale do Paraíba, sendo um em São José e outro em Jacareí.
Além das buscas e prisões, foram decretados o bloqueio e apreensão de bens, como ativos financeiros, imóveis, veículos e objetos de valor dos criminosos.
A operação teve início após o grupo criminoso atacar um carro-forte na rodovia Candido Portinari, entre Batatais e Restinga, no dia 9 de setembro deste ano.
Na ocasião, dezenas de assaltantes bloquearam a via e usaram fuzis, itens de guerra, carros blindados e explosivos para interceptar o carro-forte. O veículo foi explodido e só não houve subtração do dinheiro porque os valores queimaram.
Dois dias depois, em 11 de setembro, o mesmo grupo preparava outro ataque, na rodovia Joaquim Ferreira, em Alvinópolis, quando policiais impediram a ação. Três criminosos, um policial e um caminhoneiro morreram durante troca de tiros.
PM e três bandidos morrem em troca de tiros na Rodovia Joaquim Ferreira
A 1ª fase da operação aconteceu no início de outubro na capital paulista e na Praia Grande. Um investigado acabou morto após tentar atirar contra policiais e duas pessoas foram presas.
A operação receber o nome de Carcará como homenagem ao policial militar que morreu no confronto com o grupo criminoso no dia 11 de setembro. Carcará é a forma como os colegas chamavam o agente.
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