Suspeito de manter laboratório clandestino de anabolizantes, dono de academia é preso em Nova Odessa


Segundo delegado, investigado produzia ilegalmente as substâncias, que seriam comercializadas pela região. Suspeito alegou que iniciou prática após passar por problemas financeiros. A Polícia Civil de Campinas (SP) apreendeu anabolizantes e prendeu um suspeito de 52 anos, que é dono de uma academia, nesta quarta-feira (11), em Nova Odessa (SP). As substâncias seriam comercializadas em toda a região.
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A ação foi realizada por equipe da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecente (Dise). Segundo o delegado José Glauco Ferreira, a Dise de Campinas monitorava o suspeito há semanas.
“Nós sabíamos que ele é proprietário de uma academia de musculação de ginástica, aqui no bairro do Padre Anchieta e esse foi o pontapé inicial. Nós tivemos a informação de que ele produzia indevidamente medicamentos para fins anabólicos, finalidade estética”, explicou.
Rótulos de anabolizantes apreendidos
Polícia Civil
Então, os policiais conseguiram mandados judiciais de busca domiciliar em três endereços relacionados ao investigado, incluindo a academia.
As apreensões aconteceram em uma casa na Rua Anielo Piconi, Parque Residencial Francisco Lopes Iglesias. Pelos cômodos do imóvel, os policiais localizaram uma série de anabolizantes e de material para identificação.
As substâncias estavam armazenadas em pequenas ampolas e separadas em algumas gavetas em um armário. Outras estavam distribuídas em caixas espalhadas pelo chão. Eram diversos tipos de hormônios. Por onde os investigadores passavam, encontravam mais anabolizantes.
Anabolizantes apreendidos durante a ação policial
Polícia Civil
Na casa também havia equipamentos para prensar e rótulos de identificação de cada produto.
“Durante o cumprimento desses mandados nós conseguimos então descobrir realmente que havia um laboratório clandestino de produção desses remédios. O crime é grave, tem uma vasta quantidade de medicamentos, até que se usa mesmo pela população, mas que deveria ser usado com acompanhamento médico para tratar de doenças, mas ali não era o caso”, explicou o delegado.
De acordo com o chefe de polícia, o suspeito não quis revelar quem são seus clientes, mas disse que iniciou a prática após enfrentar problemas financeiros com a academia.
Materiais estavam armazenados dentro de uma casa
Polícia Civil
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