Santa Bárbara d’Oeste registra primeiro caso de chikungunya em 2024


Paciente é um homem de 44 anos, que já está recuperado. Aedes aegypti
GETTY IMAGES via BBC
Santa Bárbara d’Oeste (SP) registrou o primeiro caso de chikungunya em 2024. O paciente é um homem, de 44 anos, que se curou da doença. Veja abaixo mais detalhes. 👇
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Segundo a Prefeitura de Santa Bárbara, em 2023 foram dois casos positivos de febre chikungunya na cidade.
A doença é uma arbovirose que é transmitida pela picada de fêmeas infectadas do Aedes aegypti, assim como a dengue – entenda a diferença entre os sintomas das duas doenças no fim da reportagem.
A prefeitura informou que segue ao longo do ano ações preconizadas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, que incluem: visitas casa-a-casa para inspeção e orientação, visitas para bloqueio/controle de criadouros, nebulização, visitas a pontos estratégicos (ferros-velhos, borracharias, cemitérios, entre outros) e imóveis especiais (hospital, shopping center, escolas, entre outros), monitoramento entomológico com uso de ovitrampas (armadilhas), ações de educação e informação.
Este ano, a cidade registrou, até agora, 53 casos de dengue, sem mortes pela doença.
Combate à dengue em Santa Bárbara d’Oeste
Divulgação/prefeitura
Região
A reportagem questionou também a Prefeitura de Piracicaba, que informou que não há casos de chikungunya este ano.
Já Limeira tem um caso suspeito da doença em 2024, conforme informou a prefeitura nesta quinta. Não há registros de zika vírus até o momento.
Dengue x Chikungunya
O primeiro sintoma da dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos.
Já no caso da chikungunya, o primeiro sintoma também é de febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de dengue, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e erupção na pele. Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias.
Em uma parcela de pacientes, a doença pode evoluir para a forma crônica, marcada por fortes dores nas articulações, que são incapacitantes e podem se prolongar por meses.
Tratamento
Na fase aguda, o tratamento é apenas dos sintomas. Medicamentos para dor e para febre são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado e em repouso são medidas essenciais para a sua recuperação.
Os sintomas, em geral, desaparecem dez dias após seu aparecimento. No entanto, as dores nas articulações podem persistir por meses. Nesses casos, o paciente deve voltar à unidade de saúde para avaliação médica.
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