Empresa de buffet é suspeita de aplicar golpes em Maceió; vítimas relatam prejuízo de mais de R$ 30 mil

Polícia Civil informou que está investigando o fato. Por meio de nota, empresa disse que não irá mais fornecer serviços. Polícia Civil investiga suposto golpe praticado por empresa de buffet em Maceió
A Polícia Civil de Alagoas está investigando uma empresa de buffet suspeita de aplicar golpes em Maceió. Uma das vítimas, que é administradora de um salão de festas na capital alagoana, afirmou que prejuízos podem ultrapassar os R$ 30 mil. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27).
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De acordo com Emmanuelle de Almeida Nunes, ela tinha eventos agendados até maio de 2025, e contava com o serviço ofertado pelo buffet. Ela explicou ainda que a empresa começou a pedir antecipação do pagamento para festas que ainda aconteceriam.
“Nós tínhamos festas agendadas até o mês de maio, aonde todas eu repassei a entrada e alguns valores de parcelas para a responsável pelo buffet. Quando chegou no dia 10 de novembro, com a festa já quitada 10 dias antes [da festa acontecer], a proprietária do buffet começou a me mandar mensagens dizendo que não poderia comparecer [ao evento]”, diz a administradora.
Emmanuelle relata ainda que os valores repassados à empresa, somam R$ 35 mil. “Eu tenho todos os comprovantes e todas as provas que repassamos o valor total”.
Fábio e Geyziele Silva irão casar na próxima semana. Eles contrataram o serviço da empresa, que, segundo eles, também não cumpriu o acordo.
“Ela disse que estava devastada e chateada com a situação, e que não era golpista, pois estava respondendo. Eu tentei de todas as formas, pedi para ela repassar o valor, pois faltavam quatro dias para o nosso casamento, mas ela só ficava dando desculpas, mas, no final de tudo, nós fomos lesados por elas. Ela não responde mais, não atende”, conta Geyziele.
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Por meio de nota enviada à TV Gazeta, a empresa informou que decretou falência e que não irá mais prestar serviço de buffet. A empresa informou também que está entrando em contato com clientes que foram afetados para ressarci-los de alguma forma e o mais rápido possível.
O delegado Sidney Tenório explica que há suspeitas que esse seja um crime de estelionato e que, além do fato criminal, as vítimas podem buscar uma reparação civil por danos morais e materiais. “A Polícia Civil vai fazer a parte dela, inquéritos serão instaurados, para que o fato criminal seja apurado”.
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