Estudantes fazem pesquisa sobre símbolos do povo Akan nas grades de ferro em Santarém


A presença desses símbolos no Brasil está relacionada à diáspora africana, que trouxe consigo elementos culturais, incluindo símbolos, linguagens e tradições. Alunas Ednayara e Alanda fizeram pesquisa sobre símbolos de Adinkras em grades de residências em Santarém; na janela de uma casa, o Nyame Dua, que simboliza a conexão entre Deus e as pessoas,
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Alunos da escola de Ensino Fundamental e Médio Madre Imaculada, em Santarém, oeste do Pará, realizaram pesquisa da disciplina de história, coordenada pelo professor Alenilson Ribeiro, sobre os Adinkras, símbolos originários da cultura Akan, região da atual Gana e Costa do Marfim, os quais representam conceitos filosóficos, morais, éticos e espirituais, expressando ideias complexas de forma simples e diretas.
A presença desses símbolos no Brasil está relacionada à diáspora africana, que trouxe consigo elementos culturais, incluindo símbolos, linguagens e tradições. Embora não haja um registro específico da chegada dos Adinkras, é provável que tenham sido introduzidos, durante o período colonial, quando milhares de africanos foram trazidos ao Brasil, como escravos.
À esquerda, o símbolo Tamfo Bebre, que significa ciúme e inveja; à direita, o símbolo Akoma em forma de coração, que representa o amor e a bondade
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A presença africana escravizada no Brasil deixou marcas culturais duradouras, especialmente nas fundições de grades e portões. Os ferreiros africanos criaram símbolos de resistência, como as variações do ideogram Adinkra “Sankofa”, preservando memórias e influenciando a cultura brasileira.
Esses símbolos espalhados em grades e portões também compõe a paisagem urbana de Santarém e foram fotografados pelos alunos que buscaram compreender seu significado e a influência africana através da simbologia Adinkra.
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