Suspeito de golpes milionários, ex-cartorário no PA Diego Kós Miranda é preso no RJ


Diego Miranda é apontado por golpes que podem chegar a R$ 30 milhões. Ele estava foragido desde junho de 2024. Segundo o MPPA, Diego estava em um prédio no Leblon. Ex-cartorário Diego Kós Miranda é preso no RJ apontado por fraudes de mais de R$ 30 mi
Foi preso no Rio de Janeiro o ex-cartorário Diego Almeida Kós Miranda, suspeito de aplicar golpes no Pará que podem chegar a R$ 30 milhões em prejuízos a instituições financeiras nacionais.
Os dois mandados de prisão contra Diego foram cumpridos nesta terça-feira (26) pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), com o apoio do Ministério Público do RJ, do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI) e da Polícia Federal (PF).
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Diego Miranda era considerado foragido desde junho de 2024. Segundo o MPPA, ele foi localizado em um prédio no Leblon, bairro nobre do RJ, onde alugou, com o nome de terceiros, um apartamento por temporada.
“O cumprimento efetivo do mandado de prisão preventiva foi realizado na recepção do prédio, por volta das 15h, quando o preso deixava o apartamento”, detalhou o órgão.
De acordo com o Ministério Público, Diego é denunciado em três ações penais pela prática dos crimes de associação criminosa, falsificação de documento público e corrupção ativa.
O MPPA pontuou que o suspeito ficará custodiado no Rio de Janeiro enquanto as providências para que ele volte para Belém estão sendo adotadas. O g1 tenta contato com a defesa de Diego Miranda.
Yasaman Kós Miranda, esposa de ex-cartorário foragido, é presa em Belém
Fraude
Gaeco cumpriu mandado de busca e apreensão em endereços de suspeitos de aplicar golpes em bancos
Divulgação/MPPA
Segundo o MPPA, os envolvidos no caso obtiveram empréstimos bancários usando documentos falsos. Os golpes foram aplicados contra o Banco da Amazônia (Basa) e o Sicoob, em 2023.
Os suspeitos abriam empresas e escritórios de alto padrão para impressionar os gerentes dos bancos e, desta forma, ter facilidade para adquirir financiamentos sem que fosse realizada uma análise minuciosa e cuidadosa dos documentos apresentados por eles – e que eram falsos, na verdade.
As instituições financeiras só tomavam conhecimento do crime quando chegava o período de pagamento das parcelas do empréstimo e a dívida, então, não era quitada, nem abatida.
O Gaeco tomou conhecimento da irregularidade depois que a dupla tentou empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, que detectou a falsidade de uma certidão pública, e comunicou ao órgão, que iniciou a investigação.
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