Equipamentos fotográficos são furtados e suspeitos se gravam: ‘Isso, bota a sua cara aí mesmo’; VÍDEO


Fotógrafo contou que parte dos equipamentos furtados foi recuperada, mas há itens avaliados em R$ 20 mil que não foram localizados. Caso ocorreu em Praia Grande (SP). Equipamentos fotográficos são furtados e suspeitos se gravam durante manuseio
O fotógrafo Cesar Delamonica, de 39 anos, teve seus equipamentos furtados após o carro onde estavam ser arrombado em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Com a ajuda de um morador, alguns itens foram recuperados. Imagens obtidas pelo g1 mostram os suspeitos gravando um vídeo com a GoPro que haviam levado (assista acima).
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Cesar contou que uma GoPro, que havia sido furtada e foi recuperada, filmou a cara dos suspeitos enquanto manuseavam o equipamento após o furto. Nas imagens, dois homens mexem no equipamento enquanto uma mulher fala: “Isso, bota a sua cara aí mesmo”.
O furto ocorreu por volta do meio-dia de quinta-feira (21) na Rua Guimarães Rosa, no bairro Vila Assunção. Na ocasião, Cesar estacionou o veículo e, ao retornar, o encontrou com sinais de arrombamento.
Após perceber o furto, Cesar fez buscas pela região na tentativa de recuperar os itens, mas sem sucesso. Ele então contou o ocorrido a um morador, que se ofereceu para ajudar e foi até uma biqueira no bairro. Lá, soube que os suspeitos tentaram vender os equipamentos, mas ninguém quis comprar.
Com as características dos suspeitos, o morador conseguiu localizar parte dos objetos em uma casa, mas o drone e outros itens ainda não foram recuperados.
“Ela [suspeita que fala no áudio] vendeu o drone antes de vender o resto dos equipamentos que recuperei”, disse o fotógrafo.
Cesar com o drone furtado (à esq.) e equipamentos que foram recuperados (à dir.)
Arquivo Pessoal
De acordo com a vítima, itens como uma extensão, ferramentas fotográficas, acessórios da Kombi, um SSD e um drone, avaliados em R$ 20 mil, ainda não foram localizados.
Dono de uma produtora em Santos, cidade vizinha, Cesar disse que o drone é uma das ferramenta de trabalho dele, assim como o SSD que armazenava as imagens que já haviam sido registradas por ele.
“Espero que a gente tenha mais segurança em Praia Grande. [Tem] tantas câmeras e ninguém conseguiu pegar nada, filmar nada. Continua um lugar muito inseguro”, disse.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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