Delegada aposentada encontrada morta em MG já havia denunciado o filho por violência doméstica


Jovem de 26 anos é o principal suspeito do crime, ocorrido no dia 19 de novembro em Barbacena. Segundo vizinhos, eles brigavam constantemente e quem morava na vizinhança ouvia os gritos. Suely Márcia Giron de Paula foi encontrada morta em Barbacena
Reprodução/Redes Sociais
A delegada aposentada da Polícia Civil encontrada morta em Barbacena já havia registrado boletins de ocorrência contra o filho por violência doméstica. O jovem, de 26 anos, é o principal suspeito do crime, que aconteceu no dia 19 de novembro, e seguia preso no presídio da cidade nesta sexta-feira (22).
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Segundo a Polícia Militar, Suely Márcia Giron de Paula, de 70 anos, fez algumas denúncias anteriormente. Na ocasião, os militares conversaram com a idosa sobre as orientações de como proceder, mas ela não prosseguiu com as medidas.
Quem era a delegada aposentada morta em MG; filho é o suspeito
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Os vizinhos da delegada também contaram à reportagem da TV Integração que, na casa onde a vítima foi encontrada, no Bairro Jardim, só viviam os dois. Além disso, disseram que ela era muito reclusa e o filho muito agressivo.
Conforme os relatos, eles brigavam constantemente e quem morava na vizinhança ouvia os gritos, com a polícia sendo chamada com frequência.
Crime foi denunciado por testemunha
Casa onde a delegada vivia junto com o filho em Barbacena
Thaís Fullin/TV Integração
A PM informou que a denúncia do crime foi feita de forma anônima por uma testemunha, que teria comparecido ao 13º Departamento de Polícia Civil, em Barbacena.
De acordo com o boletim de ocorrência, quando os militares chegaram à residência, se depararam com o suspeito na janela, com um nariz de palhaço e falando palavras sem sentido.
Dentro do imóvel, os policiais encontraram manchas de sangue nas escadas e viram a delegada aposentada muito machucada.
O Samu foi chamado, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. A polícia também informou que a casa estava toda revirada, com objetos quebrados e sinais de violência.
Uma testemunha ainda relatou que o filho havia ficado com raiva porque a mãe tentou interná-lo para realizar um tratamento contra o uso de drogas.
Suely Márcia era delegada aposentada da Polícia Civil, mas também trabalhou por anos como advogada.
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