Investigação sobre R$ 60 mil enterrados em pote de sorvete é colocada em sigilo pela PF


Dinheiro foi encontrado por aposentado que estava limpando jardim de casa comprada há seis meses. Imóvel pertencia a Inêz Piva de Santana, mãe do ex-secretário de saúde do Tocantins Afonso Piva. Pote com dinheiro estava enterrado em jardim.
Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera/Divulgação
A investigação sobre os R$ 60 mil enterrados no jardim de uma casa na região norte de Palmas está sendo feita em sigilo pela Polícia Federal. O dinheiro foi encontrado pelo novo proprietário de uma casa que pertencia a Inêz Piva de Santana, mãe do ex-secretário de saúde do Tocantins Afonso Piva. Os dois são investigados em outro inquérito da PF.
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Tanto Inêz como o filho Afonso Piva são investigados pela PF em uma operação que apura supostas irregularidades na compra de seringas para hospitais públicos do Tocantins. Procurada, a defesa declarou que eles vão se manifestar apenas perante a autoridade policial quando e se forem intimados.
A superintendência da PF informou, em nota, que não poderia prestar mais esclarecimentos porque o caso encontra-se sob sigilo de investigação.
Veja o que se sabe sobre os R$ 60 mil enterrados dentro de pote de sorvete
Quem encontrou o dinheiro foi o aposentado Raimundo Soares Sobrinho. Ele estava fazendo uma limpeza no jardim da casa, no sábado (17), e percebeu que havia um pote de sorvete, coberto com um saco preto, enterrado no meio dos arbustos.
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O aposentado chamou a Polícia Militar e o dinheiro foi apreendido pela Polícia Civil, onde ele prestou depoimento. Só que a Secretaria de Segurança Pública (SSP), informou que o caso seria repassado à Polícia Federal.
No mesmo dia, a Polícia Federal esteve na casa para fazer novas buscas e chamou Raimundo Soares para prestar depoimento na sede da superintendência.
Em entrevista à TV Anhanguera, o delegado da Polícia Federal Hayder Eduardo Martins Pereira se limitou a dizer que o dinheiro pode ter relação com uma investigação em aberto, mas não detalhou quem são os investigados.
“Provavelmente tem ligação com investigação da Polícia federal. A respeito disso eu não posso tecer maiores detalhes e o noticiante vai ser ouvido novamente na Polícia Federal para esclarecer os fatos. Essa investigação não faz parte da minha pasta de investigação, então, não consigo tecer maiores detalhes”, disse o delegado.
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