Vandalismo em placas que indicam balneabilidade dificulta divulgação se praias de SC estão próprias para banho


Retirada desses informativos é crime ambiental. Também é possível checar balneabilidade via internet. Placa de imprópria para banho na Praia Central de Balneário Camboriú
Luiz Souza/NSC TV
As placas do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) que informou se um ponto da praia está próprio ou impróprio para banho têm sido alvo de vandalismo. A atitude, além de dificultar que turistas e moradores saibam se é seguro entrar no mar naquele local, é crime ambiental.
O IMA faz semanalmente a coleta da água do mar para verificar se está própria para banho. Este ano, em 82 pontos, essa análise é feita três vezes na semana. O resultado o banhista pode conferir via internet.
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Placas que indicam balneabilidade nas praias são alvo de vandalismo em SC
O relatório online é meio mais indicado para conferir se um local está próprio para banho, já que é o mais atualizado. As placas, no entanto, trazem a informação sobre a balneabilidade direto no lugar analisado.
Porém, essa sinalização é alvo constante de vândalos, conforme Marlon Daniel da Silva, gerente de Laboratório e Medições Ambientais do IMA.
“Aquele ponto que ostenta a sinalização de impróprio é visto com outros olhos por algumas pessoas que subtraem a placa, danificam a placa. Vandalizam muitas vezes, inclusive alterando o selo autoadesivado de impróprio. Tenta-se e criar um obstáculo a informação”.
Os vândalos cometem um crime ambiental, sujeito à pena de um a três anos de prisão, além de pagamento de multa, por infração ao artigo 62 da lei federal número 9.605/1998.
Segundo o IMA, alternativas estão sendo estudadas para minimizar o problema, como a mudança do formato da placa, por exemplo, mas ainda não há data para que isso aconteça.
Além de informar aos banhistas, os relatórios de balneabilidade também são uma fonte importante de conhecimento para o poder público, de acordo com o biólogo Paulo Horta.
“À medida que a cidade cresce e que nós temos a intensificação das mudanças climáticas, precisam crescer os investimentos em saneamento. E o monitoramento pode nos ajudar a otimizar”.
Resultado mais recente
O relatório mais recente é de sexta (19). Dos 238 pontos analisados no litoral catarinense, 147 podem ser frequentados pelos banhistas.
De acordo com os técnicos, as análises e a escolha dos pontos seguem as normas de uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
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