Os 80 anos de Elis Regina geram, em 2025, documentário, exposição e show que une Fagner, João Bosco e Ivan Lins


♫ NOTÍCIA
♪ Já faz 42 anos que Elis Regina (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982) partiu num rabo de foguete, a dois meses de festejar 37 anos. Chorou a pátria da MPB com essa eterna saudade do Brasil que será revivida ao longo de 2025, ano em que a cantora completaria oito décadas de vida.
Os 80 anos de Elis Regina motivarão vários eventos ao longo de 2025, sobretudo em março. Exposição no Museu da Imagem e do som (MIS) de São Paulo, o documentário Elis & Eu – filme que retrata a cantora sob a ótica do filho primogênito da artista, João Marcello Bôscoli – e o show Elis 80 são algumas homenagens geradas pela efeméride.
Programado para 28 de março no Espaço Unimed, em São Paulo (SP), o show Elis 80 reunirá João Bosco, Ivan Lins e Raimundo Fagner em encontro inédito. Trata-se da reunião de três cantores e compositores projetados na voz da cantora.
Em 1970, Ivan Lins teve a carreira impulsionada com a explosão do samba Madalena – composto por Ivan com letra do parceiro Ronaldo Monteiro de Souza – na gravação de Elis.
Em 1972, Elis deu voz às músicas da então iniciante parceria de João Bosco com Aldir Blanc (1946 – 2020), tendo se tornado avalista e principal intérprete da dupla.
No mesmo ano de 1972, a cantora gravou Mucuripe, parceria dos então quase desconhecidos cantores e compositores cearenses Belchior (1946 – 2017) e Raimundo Fagner, de cuja parceria Elis também gravaria Noves fora em registro que somente viria à tona em 1979 no disco Elis especial, lançado à revelia da cantora com sobras de estúdio.
A associação da voz de Elis Regina com a obra de Fagner não prosseguiu após 1972, mas, com Belchior, a relação se intensificou em 1975, ano em que a cantora estreou o show Falso brilhante com duas músicas então inéditas de Belchior no roteiro, Como nossos pais e Velha roupa colorida.
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