Servidora paga R$ 1.320 após desviar tijolos de prefeitura para a própria casa no ES


Na ocasião, a servidora teria determinado que fossem retirados alguns tijolos de vidro que estavam no subsolo do prédio da Secretaria Municipal de Saúde e levados à sua residência, em Cachoeiro de Itapemirim. Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo
Arquivo/ A Gazeta
Uma servidora pública teve que pagar R$ 1.320 à Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, após ficar comprovado que ela retirou tijolos da Secretaria Municipal de Saúde e levou para a própria casa. O pagamento foi dividido em três parcelas de R$ 440.
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A decisão saiu após um inquérito do Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Houve um Acordo de Não Persecução Cível (ANPC) firmado diante da constatação do prejuízo causado à administração pública.
Após um inquérito ser instaurado para apurar o caso, testemunhas foram ouvidas e informaram que, em 2020, a Unidade de Saúde de Soturno estava em obras para ser ampliada.
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Nessa ocasião, a servidora – cujo nome não foi divulgado pelo MPES – teria determinado que fossem retirados alguns tijolos de vidro que estavam no subsolo do prédio da Secretaria Municipal de Saúde e levados à sua residência.
Após confirmação do prejuízo à administração pública, o MPES firmou o acordo com a servidora, em outubro de 2023, por meio da Promotoria de Justiça de Cachoeiro de Itapemirim. Ela se comprometeu a reparar os danos causados ao erário municipal, com o envio de comprovação dos pagamentos em até cinco dias após a data de vencimento das parcelas, entre outras determinações.
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“A compromissária cumpriu com o acordo firmado e realizou os depósitos na conta da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim”, diz a nota enviada pelo MP. O pagamento foi realizado e agora o MP divulgou o caso.
A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim foi questionada sobre o encaminhamento dado ao caso, mas não retornou até a publicação da reportagem.
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