‘Não vamos tolerar bagunça aqui’, diz governador após incêndio a ônibus provocado por retaliação a morte de homem durante ação policial


Declaração foi feita durante visita a Presidente Prudente (SP), nesta quarta-feira (24) Governador Tarcísio de Freitas visita obra do Centro de Reabilitação Lucy Montoro, em Presidente Prudente (SP)
Leonardo Bosisio/g1
Em visita a Presidente Prudente (SP) na manhã desta quarta-feira (24), o Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que não irá tolerar agressão à Polícia Militar. A declaração foi feita após o Tarcísio ser questionado sobre a morte de um homem durante uma intervenção policial nesta terça-feira (23), que motivou um incêndio a um ônibus de transporte coletivo urbano.
O g1 questionou a ação da Polícia Militar que levou a morte do homem nesta terça-feira. Tarcísio explicou que os agentes agiram após a vítima, que já possuía antecedentes criminais, reagir a abordagem.
“Não se reage a abordagem policial, não se agride a polícia, porque a gente não quer o confronto de maneira nenhuma, mas se houver a polícia está preparada para agir e tem todo o respaldo do Estado para isso. Nós tivemos infelizmente um cidadão que acabou falecendo em função de não entender isso e nós tivemos três pessoas que resolveram atear o ônibus”, ressaltou o governador.
Tarcísio ainda disse que um menor de idade supostamente envolvido no incêndio já foi apreendido e uma mulher, que comprou o combustível utilizado no ato criminosa, já foi presa.
“Vamos prender os outros dois, porque não vamos tolerar bagunça aqui”, finalizou durante coletiva de imprensa.
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Incêndio motivado por retaliação
Um ônibus de transporte coletivo urbano foi incendiado na noite desta terça-feira (23), no terminal urbano da zona leste, em Presidente Prudente (SP) (veja no vídeo acima). Uma mulher, de 38 anos, confessou ter comprado a gasolina utilizada no incêndio e foi presa.
O motorista relatou aos policiais militares que havia estacionado o veículo no terminal, localizado na Avenida Tancredo Neves, para ir ao banheiro e, ao sair, se deparou com três pessoas próximas ao ônibus. Os suspeitos disseram para ele ficar quieto pois iriam atear fogo no transporte devido a morte de um colega do bairro.
Os envolvidos entraram no ônibus, lançaram gasolina e atearam fogo. Em seguida, eles fugiram do local.
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